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VIDA URBANA

FAP vive expectativa de nova paralisação no atendimento de oncologia

Novo movimento dos médicos pode acontecer no início da próxima semana.

Publicado em 06/10/2014 às 13:46

Após decidirem voltar ao atendimento entre a quinta-feira da semana passada e a próxima sexta-feira, os médicos oncologistas do Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) que realizam suas atividades no ambulatório e no setor de cirurgias, podem deflagrar uma nova paralisação no início da próxima semana. Aguardando um posicionamento do Ministério da Saúde até a terça-feira (7), os especialistas no tratamento contra o câncer vão realizar uma nova reunião na próxima sexta-feira (10), e avaliar a possibilidade de interromper ou não o atendimento na unidade médica.

Após cerca de 20 dias de interrupção no serviço durante o mês de setembro, foram deixadas de serem realizadas 15 cirurgias oncológicas, de acordo com a direção do hospital, além de cerca de mais de 50 atendimentos que já haviam sido programados pela Secretaria de Saúde de Campina Grande. De acordo com Helder Macedo, presidente da FAP, o atendimento para os pacientes durante essa semana está garantido, contudo, caso não haja uma resposta positiva para o hospital em relação ao aporte financeiro que eles esperam do Ministério da Saúde, não há como prever que o serviço será mantido.

“Primeiro haverá essa reunião em Brasília e vamos esperar a resposta da nossa solicitação. Caso não seja positiva, o prognóstico que fazemos é que possa haver uma nova paralisação. Os médicos se comprometeram, deram um voto de confiança, e estão trabalhando normalmente até amanhã, entretanto, alguns já pediram o descredenciamento do serviço do SUS e não vão mais atender a partir da tabela do SUS se não houver um reajuste. Estamos pressionados de todos os lados, uma vez que não temos mais teto e os pacientes correm o risco de terem seu tratamento suspenso”, disse o presidente da FAP.

O advogado dos médicos, Floriano Brito Júnior, ressaltou que a manutenção dos débitos que o hospital tem com os profissionais de saúde tem dificultado um entendimento entre as partes, e que por isso alguns não irão mais realizar seus trabalhos na FAP. Ele ainda disse que até o final desta semana é possível que se entre em um acordo para que o serviço não seja suspenso, o que iria prejudicar ainda mais os pacientes. “Nós estamos participando de todas as reuniões no Ministério Público, e aguardamos uma definição. Uma vez que alguns médicos pedem o descredenciamento do serviço, a FAP pode contratar outros profissionais, contudo, isso já dificulta um pouco por conta do débito que o hospital já tem”, disse Brito Júnior.

A Secretaria de Saúde de Campina Grande informou que o prefeito Romero Rodrigues está em Brasília e irá participar das audiências para tentar solucionar as dependências financeiras que o hospital tem. A pasta ainda disse que vem dialogando junto com os médicos para que o serviço não seja novamente suspenso, o que traria um prejuízo ainda maior para os pacientes que são atendidos na unidade.

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Jornal da Paraíba

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