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VIDA URBANA

Galerias de esgotos são vistoriadas

Semam e Seinfra buscam pontos de ligação clandestina de esgoto que estaria poluindo as praias de Tambaú e Manaíra.

Publicado em 01/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:19

Após instauração de inquérito pela Polícia Federal (PF) para apurar o possível despejo irregular de poluentes nas praias de Tambaú e Manaíra, órgãos da Prefeitura Municipal de João Pessoa se mobilizam. As ações da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) tiveram início ontem no intuito de vistoriar os bairros alvo das denúncias para detectar possíveis pontos de ligações clandestinas de esgoto e notificar os responsáveis. Multa por ligação irregular na rede de esgotos pode ir de R$ 40 a R$ 80 mil.

A operação, logo no início da manhã de ontem, verificou alguns pontos em que esgotos estavam estourados, levando água suja para dentro das galerias pluviais, que deveriam receber apenas água das chuvas. De acordo com o chefe de Fiscalização da Semam, Waldir Diniz, os bueiros são de responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa), por isso o órgão será notificado para que possa resolver o problema.

“São esses casos que nós queremos identificar, porque as galerias pluviais deveriam receber apenas água de chuvas, mas devido a ligações clandestinas e também esses esgotos estourados, por causa dos restaurantes e casas, a sujeira acaba correndo para as galerias pluviais, causando mau cheiro, e quando essa água vai para o mar, está poluída”, explicou.

Ainda no início das vistorias, em outro ponto também foi verificada a presença de uma galeria entupida. Dessa vez, o problema foi ocasionado por restos de cimento despejados por uma empresa de construção localizada em frente à galeria. De acordo com o gerente responsável pela construção que ocasionou o problema, Jorge Bastos, o que aconteceu foi um incidente. “Agora que estamos cientes da situação, que ocorreu de forma acidental, nós iremos prestar atenção para que isso não volte a acontecer”, disse.

A operação percorreu ontem em seis ruas do bairro de Tambaú, mas o objetivo, segundo o chefe de Fiscalização da Semam, Waldir Diniz, é vistoriar todas as ruas do bairro. “A gente começou por aqui, mas queremos verificar tudo. É um trabalho grande, mas queremos até o período das chuvas ter percorrido o maior número de ruas possível. A meta é vistoriar todo o bairro de Tambaú e Manaíra, verificar os pontos críticos e de ligações clandestinas, e notificar os responsáveis”, afirmou.

Caso seja verificada alguma ligação clandestina, a Semam solicitará à Superindentência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) a verificação do material presente nas galerias. Caso seja identificado como esgoto, os donos das ligações terão até 48 horas para retirarem a ligação, conforme explicou Diniz. “Eles têm de 24 horas a 48 horas para retirarem a ligação. Caso eles não respondam à notificação, nós iremos multar os responsáveis, seja restaurante ou residência. A multa vai de R$ 40 a R$ 80 mil”, disse.

À beira mar existem três pontos de galerias pluviais, nas praias de Manaíra, Cabo Branco e Bessa. Lá, apenas água das chuvas deveria correr, mas, em alguns pontos, as ligações clandestinas estouram os bueiros que acabam levando água dos esgotos para essas galerias, poluindo as praias.

“Em toda a capital existem galerias pluviais, porém essas águas dos bairros são despejadas na rede de esgotos. Só que na praia é diferente, as galerias despejam no mar, por isso estamos agora verificando todos os bairros para garantir que apenas águas das chuvas corram nessas galerias”, declarou Diniz.

De acordo com o chefe de Fiscalização da Semam, as ações de vistoria são realizadas rotineiramente ou a partir de denúncias de possíveis irregularidades. Somente este ano seis locais foram notificados em toda a capital e duas multas foram aplicadas. “No ano passado, aproximadamente em agosto, também realizamos uma fiscalização como essa, e apenas da avenida Nego até o Bahamas nós notificamos 60 estabelecimentos que estavam irregulares”, acrescentou.

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Jornal da Paraíba

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