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VIDA URBANA

Governo federal não abre diálogo e professores mantêm paralisação

Em votação, 129 professores optaram pela continuidade da greve, 43 votaram contra a continuidade e 5 se abstiveram da votação.

Publicado em 11/06/2015 às 6:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 12:28

Em assembleia, docentes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram manter a greve, que foi deflagrada no último dia 28, por tempo indeterminado. Conforme o diretor de comunicação do comando de greve, Marcelo Sitcovsky, o governo federal ainda não abriu o diálogo com a categoria, que reivindica, dentre outros pontos, um reajuste salarial de 27,3%, motivo pelo qual a greve continua. Ao todo, em todo o país, já são 25 instituições federais, entre universidades e institutos, com as atividades paralisadas.

Ao todo, cerca de 200 professores participaram da assembleia realizada no Centro de Vivência da UFPB. Em votação, 129 professores optaram pela continuidade da greve, 43 votaram contra a continuidade e 5 se abstiveram da votação. De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba – Seção João Pessoa (AdufPB-JP), Jaldes Meneses, a categoria está respondendo positivamente à ideia de continuidade e assim deve permanecer caso não haja a abertura do diálogo com o governo federal. “Nós decidimos que teremos uma nossa assembleia na próxima quarta-feira e nosso anseio é a evolução das negociações em âmbito nacional”, pontuou.

De acordo com Marcelo Sitcovsky a situação hoje enfrentada pelas universidades federais é de descaso. “Até o momento o governo tinha tabulado com os servidores negociações, mas elas foram suspensas no último dia 28 porque nos disseram que não tinham condições de nos apresentar nova proposta. Isso demonstra um descaso com a pátria educadora. Recursos são anunciados o tempo todo, mas não para a educação”, alfinetou, reiterando que as expectativas são de avanço do diálogo para que a demanda da classe seja atendida.

Na pauta de reivindicações dos professores está a recusa ao reajuste fiscal que implicou na redução de R$ 9,4 bilhões nos repasses para a educação; a rejeição ao fundo de previdência complementar imposto pelo governo federal aos servidores públicos; e, ainda, uma solicitação de reajuste de 27,3%, dos quais 24% são referentes a perdas e 3% de aumento real.

A reportagem entrou em contato com a reitora da UFPB, Margareth Diniz, contudo fomos informados que ela passou o dia em audiências em Brasília com o Ministro da Educação, motivo pelo qual não pôde atender à reportagem.

NO IFPB
Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) decidiram em assembleia estipular o indicativo de greve da categoria para o dia 29 de junho. Conforme o coordenador geral do sindicato dos servidores e professores do IFPB, Ranieri Queiroga, o indicativo está certo, contudo ainda depende do que será decidido em assembleia. “Realizaremos uma assembleia em João Pessoa na próxima terça-feira e em Campina Grande na quarta-feira. Temos uma série de demandas elencadas e, nessas assembleias, definiremos se haverá ou não a deflagração da greve”, pontuou.

O reitor do IFPB, Cícero Nicácio, foi procurado, contudo não atendeu às ligações efetuadas. Conforme sua chefia de gabinete, ele passou o dia em Monteiro, motivo pelo qual não pôde atender à reportagem.

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Jornal da Paraíba

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