VIDA URBANA
Grávidas e profissionais de saúde abrem vacinação contra a gripe
Na Paraíba, mais de 1 millhão de pessoas devem ser vacinadas durante toda a campanha.
Publicado em 16/04/2017 às 16:02
Começa nesta segunda-feira (17) a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Nesta primeira etapa, serão imunizados apenas profissionais de saúde e mulheres grávidas. Para os demais públicos a vacinação começa no dia 24 de abril e vai até 26 de maio. Na Paraíba, 1 milhão e 70 mil pessoas se encaixam nos grupos que devem ser atendidos pela mobilização.
Este ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza o dia D de mobilização no dia 13 de maio, às 9h, no município de Rio Tinto. Estarão presentes na ocasião representantes da SES, Vigilância em Saúde, Gerência Regional de Saúde e Núcleo de Imunizações.
O diferencial da campanha de 2017 é que os professores de escolas públicas e privadas também foram incluídos entre os grupos prioritários da campanha, dos quais já fazem parte as pessoas com 60 anos ou mais de idade, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade, as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população carcerária e os funcionários do sistema prisional.
A meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza é imunizar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários. Segundo Márcia Mayara, técnica do Núcleo de Imunização da SES, serão distribuídas 1 milhão e 177 mil doses da vacina para todo o estado. “É importante que a população alvo não deixe de ser imunizada, pois a vacinação contra a gripe mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações”, disse Márcia.
Prevenção
A transmissão do vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Ocorre também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.
“A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto”, orienta a chefe do Núcleo de Imunização da SES, Isiane Queiroga.
Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
A vacina é contra-indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus derivados.
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