VIDA URBANA
Greve da Saúde termina em CG
Dois mil profissionais estavam sem trabalhar desde o dia 6 de março; fim da greve foi decidido no final da manhã desta quarta-feira (26).
Publicado em 27/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:06
Os servidores municipais da Saúde de Campina Grande encerraram a paralisação e voltaram ao trabalho ontem à tarde.
O fim da greve foi decidido no final da manhã, após assembleia realizada na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no bairro do São José, com participação de aproximadamente 450 servidores. A categoria se reunirá em audiência pública na Câmara Municipal no dia 2 de abril para discutir os motivos que desencadearam o movimento.
Dois mil profissionais da saúde estavam sem trabalhar desde o dia 6 de março. A categoria votou pelo retorno às atividades depois que o Tribunal de Justiça do Estado (TJPB) notificou o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), na última terça-feira, sobre a ilegalidade da greve e determinando o fim da paralisação dentro de 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Entretanto, conforme destacou Giovanni Freire, da diretoria do Sintab, os trabalhadores podem retomar a greve a qualquer momento. “O setor jurídico está avaliando a decisão da Justiça para ver se há algum encaminhamento possível, com respaldo legal, que possibilite o retorno da greve, já que nenhuma reivindicação foi atendida”, frisou.
Giovanni acrescentou que novas assembleias serão marcadas para discutir os rumos do movimento e as reivindicações da categoria. “Os servidores decidiram voltar por conta da força maior, temendo ser penalizados, pelo medo do corte de ponto, mas vamos enviar ainda hoje (ontem), um ofício à prefeitura e pedimos ao prefeito que negocie e atenda nossas reivindicações, sobretudo o pleito principal, que é o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR)”, disse.
A dentista Maria Giovana Alves, que trabalha na Unidade Básica de Saúde da Família Inácio Mayer, no Jeremias, falou sobre a insatisfação dos servidores. “Vamos voltar porque não temos alternativa. Estamos voltando insatisfeitos. Não houve negociação. Nada foi atendido", afirmou.
REVISÃO DO PCCR
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, através da assessoria de comunicação, que há uma comissão instituída pelo prefeito Romero Rodrigues que está revendo o PCCR.
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