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VIDA URBANA

Grupos dividiam tarefas de extorsão

Empresa de segurança servia de fachada para encobrir os crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de armas e segurança privada clandestina.

Publicado em 10/11/2012 às 6:00

De acordo com o delegado federal Milton Rodrigues Neves, responsável pelo caso, o grupo acusado da prática de extermínio é composto por três PMs, um agente da Polícia Civil e ainda há indícios do envolvimento de mais pessoas, que não foram presas. Já o segundo grupo é comandado pelo capitão Neubon Nascimento de Lima, que era lotado na Cavalaria Montada, e pelo major Gutemberg Nascimento de Lima. Os dois militares são irmãos.

Além deles também foi preso o capitão Ednaldo Adolfo de Souza, acusado de integrar o esquema desmantelado pela PF. O major Gutemberg Nascimento seria lotado na Diretoria de Pessoal do Comando Geral da PM e já ocupou o cargo de subcomandante do 1º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba, segundo informações do subcomandante da PM, coronel Castro.

Os oficiais são apontados como envolvidos na atuação da segurança privada clandestina. Para isso, segundo a PF, usavam a Empresa Fator, uma firma que atua na área de segurança e que estava, formalmente, registrada em nome da esposa de um dos oficiais. A conta bancária do filho de um dos oficiais e de um funcionário da empresa era usada na movimentação financeira do grupo.

“A empresa era de fachada. Estava em nome da esposa do capitão e era usada para encobrir os trabalhos de segurança clandestina. Ou seja, eles contratavam e armavam pessoas sem qualificação e sem nenhum treinamento. Tinham cerca de 200 pessoas contratadas nessa situação”, contou o delegado. "Para isso, davam todo o apoio necessário. Além de fornecer e traficar armas e munições, ainda pagavam a fiança e articulava a liberação dessas pessoas. Quando tinham informações privilegiadas, davam ordens para prejudicar o trabalho da polícia. O major chegou até a mandar esconder armas quando soube que a PF estava no caso”, completou Neves.

O terceiro grupo era formado por policiais civis e militares e agentes penitenciários e o servidor do Detran. Eles simulavam blitzes apenas para praticar extorsão e fazer ameaças. “Quando encontravam alguma pessoa armada, cobravam para não fazer o flagrante e liberar a arma”, disse Marcelo.

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Jornal da Paraíba

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