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VIDA URBANA

Há 31 anos, Campus I da UFPB oferece serviços em Escola de Educação Básica

Ainda conhecida como ‘creche’, espaço é aberto a recebe alunos de toda a Capital.

Publicado em 16/02/2020 às 7:41 | Atualizado em 07/05/2024 às 23:25


                                        
                                            Há 31 anos, Campus I da UFPB oferece serviços em Escola de Educação Básica
Foto: Raniery Soares/Jornal da Paraíba

				
					Há 31 anos, Campus I da UFPB oferece serviços em Escola de Educação Básica
Foto: Raniery Soares/Jornal da Paraíba

Na grandeza do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com certeza ela passa despercebida por muitas pessoas.Você sabia que na maior universidade do Estado existe uma escola, com o foco voltado para crianças? Se você pensou que é uma novidade, a Escola de Educação Básica (EEBAS) da UFPB existe há mais de três décadas. O ano letivo 2020 começou na última semana. e

Vinculada ao Centro de Educação (CE), antes - e durante muitos anos - a EEBAS era ligada à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC). Atualmente, a escola é dirigida por Patrícia Batista Bezerra Ramos. Até 2017, as vagas eram direcionadas aos filhos de quatro grupos: servidores, professores e estudantes da UFPB, além de moradores do Castelo Branco, bairro em que o campus está inserido. Nos últimos três anos, as reservas para esses grupos acabaram e agora, qualquer criança pode concorrer a uma vaga.

A assistente social Joelma Galvão, que integra o núcleo multidisciplinar, disse que nos últimos três anos, a Escola decidiu que precisaria existir um processo que gerasse igualdade para todos que quisessem estudar na instituição.

“Houve um diálogo com a Procuradoria da UFPB, com o objetivo de encontrar a melhor solução para isso. Vimos que um edital e um sorteio público das vagas era a forma mais justa de contemplar todos os interessados. Nos últimos três anos, o processo foi realizado desta forma e tem dado certo”, disse Joelma.

Para o ano letivo de 2020, por exemplo, a EEBAS ofereceu 61 vagas. O primeiro sorteio público foi destinado a candidatos que possuem irmãos já matriculados na escola, critério previsto na Lei Federal 13.845/2019, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no sentido de “garantir vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentam a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica”. O segundo sorteio destina vagas aos candidatos classificados como “ampla concorrência”.

O desafio para ser Escola

Entre pátios, corredores, salas de aula e outros espaços de convivência, um sonho: se transformar em escola. É que segundo o cadastro existente junto ao Ministério da Educação, a Escola de Educação Básica ainda é considerada creche, assim como é conhecida por boa parte da comunidade acadêmica da UFPB.

“Um dos nossos desafios é transformar a escola em escola. Muita gente da própria universidade diz “ah, você trabalha na creche, não é?”, pois foi assim que ficou conhecida. Realmente, há anos atrás tinha o cunho de creche. O sonho de quem faz a escola é transformá-la em uma Escola de Aplicação”, contou a assistente social Rayanna Mendonça.

O primeiro passo é buscar, junto ao MEC, a mudança de creche para escola no cadastro, para que seja possível pleitear investimentos e até a migração para o modelo Aplicação.

Os colégios/escolas de aplicação existem há décadas em todo o Brasil, ligadas a universidades. Sonhada por muitos pais, para ter seus filhos como alunos, o processo seletivo acontece de forma parecida com o da EEBAS, só que ao invés de sorteio, existe uma prova.

Na EEBAS, os professores são enquadrados na carreira de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. O problema? A falta de concurso específico para essa área na UFPB.

Acompanhamento multiprofissional

Estagiários de vários cursos como Fonoaudiologia, Serviço Social, Educação Física, Nutrição, Gastronomia, além das licenciaturas, desenvolvem atividades na EEBAS. No próprio corpo funcional da escola ainda há um atendimento diário na área da saúde, com dois enfermeiros e em alguns dias da semana, uma médica pediatra ligada ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da UFPB atende as crianças.

“Em cada área de conhecimento, os estagiários desenvolvem atividades com os alunos, indo desde recreação, passando por educação, até práticas de alimentação saudável. Como temos uma demanda exclusivamente voltada para o atendimento à crianças, os profissionais de saúde nos ajudam muito com primeiros socorros e atividades voltadas à saúde”, disse a psicóloga Emily Nascimento.

Toda a alimentação servida é acompanhada por nutricionistas. A EEBAS também conta com um setor de assistência, formado por assistentes sociais, pedagoga e psicóloga.

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