icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Hospital Regional de Patos está sob interdição do CRM

Diversos problemas foram constatados em fiscalizações do Conselho Regional de Medicina.

Publicado em 03/07/2012 às 6:00

Falta de médicos em escalas de plantão, deficiências na estrutura física e superlotação de pacientes em leitos e corredores. Esses foram alguns dos problemas encontrados por técnicos do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) no Hospital Regional Janduhy Carneiro, em Patos, e que resultaram na determinação pela interdição ética da unidade, por parte do órgão. No fim da semana passada, o CRM-PB enviou um ofício ao secretário estadual de Saúde, Waldson de Souza, relatando a situação crítica do hospital.

“A interdição ética recomendada pelo Conselho no caso do hospital Regional de Patos decorre do fato de inexistirem condições mínimas para o exercício da medicina no local. A par de sua deficiente estrutura física e de sua superlotação, a escala de plantões apresenta grandes lacunas, especialmente nos finais de semana, o que compromete seriamente o atendimento à população daquela região”, disse o presidente do CRM-PB, João Medeiros.

Ele explicou que a interdição ética recomendada não significa fechamento da unidade. “O Governo do Estado da Paraíba é quem determina se o mesmo fica ou não aberto. Os médicos ficam impedidos de dar expediente no hospital até a Secretaria de Saúde proporcionar as condições mínimas para que eles possam dar atendimento de saúde digno e seguro à população”, explicou o presidente do conselho.

A escassez de médicos no Hospital Regional de Patos se daria, segundo o CRM, por dois motivos: cerca de nove profissionais solicitaram dispensa porque serão candidatos nas próximas eleições e outros médicos não querem mais cumprir a escala extra de plantões por não concordarem com a remuneração inferior à que é oferecida nos hospitais de porte semelhante em Campina Grande e João Pessoa.

Além do problema no corpo médico, a crise também atinge a equipe de enfermagem. Nos últimos dias, o Conselho Regional de Enfermagem também fiscalizou o hospital para verificar a dimensão das deficiências no ato de enfermagem e há também possibilidade de interdição do corpo de enfermagem. De acordo com Eurípedes Mendonça, o Hospital Regional de Patos não está oferecendo condições mínimas de segurança para o trabalho médico e evidentes riscos para os pacientes. “Infelizmente, a superlotação está comprovada e em vez de aumentar o número de médicos, a situação é inversa e sem solução”, disse. A fiscalização no Hospital Regional Janduhy Carneiro, em Patos, foi determinada pela promotora de Justiça da Comarca de Patos, Edivane Saraiva de Souza, no final do mês de maio.

A reportagem do Jornal da Paraíba procurou a Secretaria de Saúde do Estado, para saber que medidas serão adotadas diante da decisão do CRM. Mas até o fechamento desta edição não obteve respostas da assessoria de imprensa da secretaria. A direção do hospital também não foi localizada.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp