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VIDA URBANA

Índice de infestação da dengue em Campina é de alto risco

Percentual máximo estabelecido pelo Ministério da Saúde é de 5,0%. Em Campina, o índice registrado é de 4,0%, 0,6% a mais que o documentado no ano passado.

Publicado em 15/10/2014 às 14:53

De acordo com o quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado este ano, Campina Grande apontou um índice de infestação por Aedes Aegypti de 4,0%. O percentual está abaixo do índice máximo de 5,0% estabelecido pelo Ministério da Saúde, mas ainda representa alto risco de transmissão da doença.

Segundo informações contidas no último levantamento feito pela Secretaria de Saúde, a cidade registrou um aumento de 0,6% no índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, em comparação com o levantamento anterior. No entanto, o número de casos confirmados da doença no município são menores em relação a 2013.

Dados da Coordenação de Notificações da Secretaria Municipal de Saúde mostram que em 2013 foram notificados 2.210 casos da doença, sendo 1.397 confirmados, 20 com complicações e 3 óbitos. Já em 2014, até o mês de setembro foram notificados 386 casos da doença, 109 foram confirmados, 2 casos tiveram complicações e não foi registrado nenhum óbito.

A gerente de vigilância ambiental em saúde, Rossandra Oliveira, orienta que a população precisa trabalhar de forma conjunta com a equipe de vigilância ambiental, sendo receptiva ao trabalho dos agentes de endemias e facilitando acesso as suas residências. Além de procurar e eliminar focos, os agentes orientam sobre soluções simples de combate, como colocar areia na borda dos pratos de vasos de plantas e evitar o acúmulo de água parada em locais abertos.

Risco de surto

De acordo com o Ministério da Saúde, para realizar o LIRAa o município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo são pesquisados 450 imóveis. A classificação de risco se dá por grupo com índices de infestação predial.

Os que apresentam índices inferiores a 1% são considerados em condições satisfatórias; os que estão entre 1% a 3,9% estão em situação de alerta e os superiores a 4%, como é o caso de Campina Grande, é onde há risco de surto de dengue.

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Jornal da Paraíba

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