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VIDA URBANA

Índios fecham acesso a aldeia em protesto contra despejo de lixo

Potiguaras reivindicam construção de aterro sanitário. Eles denunciam que lixo depositado irregularmente por Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação contamina ambiente e nativos.

Publicado em 26/12/2009 às 11:13

Karoline Zilah

Índios potiguaras fecharam o acesso a uma aldeia no município de Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba, em protesto contra o uso irregular de terrenos para o despejo de lixo. O movimento teve início às 7h na aldeia Lagoa do Mato, que fica na saída para Mataraca, sentido Rio Grande do Norte.

De acordo com o líder Sandro Potiguara, os nativos exigem que as prefeituras de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação cumpram uma recomendação do Ministério Público e construam um aterro sanitário para atender à região, evitando, assim, que os resíduos sejam depositados em Lagoa do Mato.

Como forma de protesto, os moradores trancaram uma porteira que dá acesso à aldeia e alertaram que não vão mais permitir que caminhões com lixo façam este percurso. Os manifestantes denunciam que a atitude das prefeituras estaria causando doenças em crianças, além do incômodo do mau cheiro e dos riscos de contaminação das águas dos rios e das lagoas Encantada e do Canário, que servem não apenas para a população, mas como pontos turísticos.

De acordo com Sandro Potiguara, já foram realizadas audiências entre o Ministério Público, a Fundação Nacional do Índio (Funai), representantes das prefeituras e das comunidades. A solução seria um terreno mais isolado situado na comunidade indígena de Jacaré de São Domingo, contudo as conversas com a Secretaria de Infraestrutura de Baía da Traição não teriam avançado, o que prolongou as dificuldades vividas pelas 25 famílias que residem em Lagoa do Mato.

“Não vamos sair daqui enquanto a Prefeitura não se comprometer em resolver a nossa situação”, alertou Sandro. “Hoje a cidade despeja todo o lixo dentro da aldeia Lagoa do Mato. Isso só traz doença e polui o meio-ambiente. Nós que somos índios temos o dever de preservar a natureza, por isso resolvemos fechar a porteira da aldeia com correntes e cadeados e não permitir que os caminhões com lixo entrem”, explicou Sandro.

O Paraíba1 tentou entrar em contato com representantes da Prefeitura de Baía da Traição, mas ninguém foi localizado para explicar a situação.

Imagem

Jornal da Paraíba

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