VIDA URBANA
Infraero deixa de operar no Aeroporto Castro Pinto a partir desta segunda
Empresa estatal espanhola Aena é quem ficará responsável pelo terminal.
Publicado em 23/02/2020 às 9:12 | Atualizado em 24/02/2020 às 12:20
Com o intuito de apoiar e garantir segurança à navegação aérea nas áreas de tráfego do Aeroporto de João Pessoa, a partir desta segunda-feira, a Infraero permanece apenas na administração da torre de controle do terminal.
O aeroporto paraibano tem capacidade para receber 2,3 milhões de passageiros ao ano e encerrou 2019 com mais de 1,3 milhão de viajantes, entre embarques e desembarques. Atualmente, o aeroporto conta com 16 voos regulares de quatro companhias aéreas: Azul, Gol e Latam. As rotas interligam João Pessoa a cidade a diversos destinos brasileiros, como Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF), Campina Grande (PB) e Recife (PE).
Leilão
A Aena venceu o leilão do Bloco Nordeste, em março do ano passado, e arrematou seis aeroportos da região por R$ 1,9 bilhão. Também fazem parte do Bloco Nordeste os aeroportos de Juazeiro do Norte (CE), Campina Grande (PB), Maceió (AL) e Aracaju (SE), entregues à Aena nos primeiros meses de 2020, bem como o Aeroporto de Recife (PE), a ser entregue no dia 2 de março.
“Quero agradecer o apoio e a dedicação dos profissionais da Infraero que contribuíram para que esse processo de transferência da gestão ocorresse da melhor forma possível”, ressaltou o presidente da Infraero Brigadeiro Paes de Barros.
Paes de Barros acrescentou ainda que os demais aeroportos operados pela Infraero continuarão a ter o mesmo nível de performance até que as atividades sejam totalmente transferidas à iniciativa privada. A empresa já finalizou as transições dos aeroportos dos blocos Sudeste e Centro-Oeste, e segue a fase de operação assistida nos demais do Bloco Nordeste, que continua até o início de março deste ano.
“Seguiremos contribuindo com a diretriz do Governo Federal, operando todos os terminais com os mesmos níveis de qualidade e segurança até que as atividades sejam transferidas à iniciativa privada”, afirmou o presidente da Infraero.
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