icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Iniciativas espalham leitura e boa vontade por João Pessoa

Já pensou em encontrar livros 'esquecidos' ou em estantes, disponíveis para quem quiser pegar? Pois isso é realidade na capital paraibana.

Publicado em 02/08/2015 às 14:00

Viajar pelas páginas de um livro é um dos passatempos preferidos do designer Bruno Gomes, de 21 anos. Por semana, ele passa horas e horas vivendo as mais diversas aventuras, conhecendo personagens excêntricos e visitando diferentes lugares por meio da imaginação de escritores. A paixão de Bruno pela leitura é tão grande, que, há alguns anos, ele decidiu que iria compartilhá-la com outras pessoas. A maneira? Esquecendo intencionalmente livros em locais públicos de João Pessoa.

O designer conta que a ideia surgiu durante uma temporada em São Paulo, após deparar-se com um livro 'esquecido' na Estação da Luz. “Como não tinha ninguém por perto, resolvi abrir para procurar alguma informação sobre o dono e devolvê-lo, mas o que encontrei foi um bilhete. Nele dizia que o livro havia sido deixado propositalmente para que o 'próximo viajante' pudesse aproveitar aquela leitura maravilhosa e que, ao final dela, eu o deixasse em algum lugar de meu agrado para que o livro nunca ficasse empoeirando em alguma estante”, relatou.

Comovido com a atitude, assim que retornou à Paraíba, Bruno procurou livros do pequeno acervo para passar adiante. De acordo com ele, foi difícil escolher a primeira publicação a ser doada e o local. “Como tinha marcado de ir com uns amigos até a Bica (Parque Zoobotânico Arruda Câmara) pensei que lá seria o lugar perfeito para deixar o primeiro, pois minha ideia era incentivar as crianças a lerem mais, e assim o fiz, deixando o livro que marcou minha infância: Harry Potter e a Pedra Filosofal”, disse.

Segundo ele, que ficou longe, à espreita para ver a reação da pessoa que pegaria o livro, a sensação foi gratificante. “O sorriso no rosto da menininha foi impagável. O mais engraçado foi vê-la, junto com o pai, procurando alguém ao redor e tentando descobrir quem o havia deixado ali”, sublinhou, acrescentando que, em seguida, preferiu ir embora para que não fosse descoberto, mas que continuou com sua missão em outras ocasiões e com outros títulos.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp