Inteligência da Seap monitora facções para evitar rebeliões em presídios

Uma disputa por cocaína do Peru pode resultar em novo banho de sangue, idêntico ao que ocorreu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (AM), também na Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina, reportou o jornal O Globo na manhã desta terça-feira (3). A Secretaria de Administração Penintenciária da Paraíba (Seap) informa que não houve quaisquer tipo de insurgências provenientes desta disputa, e que a Inteligência do Estado está trabalhando em investigações e monitorando os grupos.

"Autoridades federais apontam também a possibilidade de rebeliões sangrentas em Santa Catarina, onde dois grupos rivais brigam pelos lucros de drogas vindas do Paraguai. Em Pernambuco e na Paraíba, os confrontos seriam em âmbito estadual", revela o jornal O Globo.

Ainda segundo O Globo, a facção que controlaria presídios pernambucanos teria forte rivalidade com uma quadrilha baseada em presídios paraibanos. "Os grupos já teriam tido confrontos e, com o passar do tempo, as disputas estariam cada vez mais acirradas", destaca um trecho da matéria.

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Na Paraíba até agora não houve rebeliões decorrentes desta disputa. Segundo a assessoria de comunicação da Seap, o Estado vem mantendo o sistema prisional paraibano seguro, e nada oficial chegou para a secretaria. Portanto, não há nada de concreto para que se possa justificar ações da pasta. Porém, também foi informado que os casos estão sendo investigados pela inteligência do Estado e que "não [se] pode adiantar mais informações".

Ainda conforme a Seap, a segurança estadual está atenta para qualquer tentativa de saída da normalidade nos presídios da Paraíba. "Não há dados concretos, bases oficiais, gravações, provas, apenas citam o Estado em matérias. Porém não informam fontes. A segurança trabalha com provas, mas também com prevenção e estamos investigando", informou a assessoria da Seap.