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VIDA URBANA

Irrigação e pesca estão proibidas na região do açude Coremas

Mais de 115 mil pessoas serão afetadas e medida foi considerada impopular porque não proibiu a irrigação das várzeas de Sousa. 

Publicado em 26/05/2015 às 11:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 18:53

Os 102 municípios paraibanos situados na extensão da bacia hidrográfica do açude Coremas/Mãe D'Água, no Sertão do Estado, não poderão mais utilizar a água do manancial para a irrigação e para a atividade de pesca. As medidas foram anunciadas na segunda-feira (25) pela Agência Nacional das Águas (ANA), durante reunião do Comitê da bacia hidrográfica Piranhas-Açu, na cidade de Coremas, tendo em vista o baixo volume dos reservatórios pertencentes à bacia. Aproximadamente 115 mil pessoas serão afetadas pela medida.

A medida definida pela Agência, conforme o secretário de agricultura da cidade de Coremas, Antônio Forte, vai trazer um grande prejuízo ao município e também às cidades vizinhas, como Cajazeirinhas, Pombal, Paulista, São Bento, dentre outras. “Não se resolve um problema criando outro. Somente em Coremas, mais de 1.500 famílias serão prejudicadas com essa proibição. Isso sem contar os municípios vizinhos, não são menos de 115 mil pessoas que dependem dessas atividades para viver”, afirmou.

Ainda conforme o secretário, a medida também foi considerada impopular porque não proibiu a irrigação das várzeas de Sousa. “Como é que proíbem a irrigação na cidade de Coremas e em outros municípios que estão na bacia e permitem que a água vá para as várzeas de Sousa?”, indagou. Segundo ele, haverá uma reunião no dia 6 de junho para avaliar estratégias para esses produtores.

Conforme a ANA, a série de reuniões na bacia do açude de Coremas acontece até a próxima sexta e têm a finalidade de apresentar e discutir o balanço hídrico na região e das ações necessárias para o enfrentamento da seca. Nas sessões estão presentes representantes da ANA, órgãos gestores de recursos hídricos dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, usuários do sistema, representantes dos municípios, produtores rurais, além de outras instituições.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, as ações definidas podem variar desde a redução da vazão defluente dos reservatórios até mesmo a suspensão dos usos considerados como não prioritários pela legislação, já que em situações de escassez hídrica, a lei federal nº 9.433/97 prioriza o abastecimento humano e animal.

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Jornal da Paraíba

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