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VIDA URBANA

Jovens estão usando menos drogas devido ao uso de smartphones

Tecnologia pode despertar sensações parecidas com uso de drogas, comentam pesquisadores.

Publicado em 18/03/2017 às 18:28

Segundo uma pesquisa do National Institute on Drug Abuse, nos Estados Unidos, jovens estariam usando menos drogas lícitas e ilícitas devido ao uso de smartphones. De acordo com pesquisadores, a tecnologia pode despertar sensações parecidas ou que causam um bem-estar a ponto de fazer com que o consumo dessas substâncias seja dispensado.

Em seu último estudo, segundo o jornal The New York Times, foi encontrada uma redução no uso e na experimentação de substâncias, e a tecnologia pode ser um dos fatores que contribuíram para isso. Segundo a diretora do instituto, Nora Volkow, o uso de drogas ilícitas além da maconha atingiu o nível mais baixo em 30 anos entre jovens, e o da própria maconha também diminuiu em relação aos últimos dez anos.

De acordo com os cientistas, o cenário teria que ser o inverso. Já que há uma aceitação cada vez maior entre os jovens de algumas dessas drogas, incluindo o álcool, e também a ascensão de substâncias sintéticas.

Segundo Volkow, são duas as hipóteses do estudo. Uma, é que os adolescentes estão usando drogas em menor quantidade porque estão constantemente entretidos e estimulados por computadores, smartphones e outros aparelhos. A tecnologia pode ser uma alternativa que desperta sensações parecidas ou que causam um bem-estar a ponto de fazer com que o consumo dessas substâncias seja ignorado.

"Jogar games e usar redes sociais preenche a necessidade da busca por sensações, a necessidade de buscar atividades inéditas. Mas isso ainda precisa ser provado", disse ao jornal a doutora Silvia Martins, uma especialista em uso de drogas da Universidade de Columbia, nos EUA.

A outra, e menos provável, é que o tempo gasto com esses aparelhos está consumindo um período antes usado para festas e reuniões em que o consumo de drogas era mais frequente. Porém, a pesquisadora sabe que tudo ainda não passa de uma hipótese, e estudos a serem realizados nos próximos meses vão ou não confirmar essas teorias. Embora acredite que o cruzamento desses dados dificilmente seja só uma coincidência.

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Jornal da Paraíba

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