VIDA URBANA
JP e CG têm queda na taxa de inadimplência
Pesquisa aponta que taxa de inadimplência em Campina Grande e João Pessoa está menor e deixa comerciantes animados.
Publicado em 07/12/2011 às 6:30
No mês de melhor movimentação do comércio, os lojistas de João Pessoa e de Campina Grande têm um dado para ficar mais otimista. A taxa de inadimplência nas duas cidades do Estado caiu em comparação ao mesmo mês de 2010.
Segundo a diretoria do SPC da Câmara dos Dirigentes Lojistas de João Pessoa (CDL-JP), no mês de novembro, 2,851 mil pessoas foram incluídas no SPC por falta de pagamento das dívidas nas lojas da capital contra 3,454 mil inclusões, uma queda de 21,15%. No acumulado dos onze meses de 2011, as inclusões chegaram a 40,473 mil, número 3,74% menor que o mesmo período de 2010 (41.987).
Para o diretor do SPC da CDL de João Pessoa, Lindembergh Vieira, embora tenha havido uma redução na quantidade de inclusões, a quantidade de consumidores que perderam acesso ao crédito ainda é muito significativa para o comércio. “A redução na quantidade de inclusões é importante porque significa que as pessoas não estão deixando de pagar as contas, mas a redução frente ao acumulado de 2010 ainda é muito pequena.
Neste ano tivemos alguns meses bem atípicos”, comentou.
Em Campina Grande, segundo a CDL local, a redução na quantidade de inclusões de novembro ficou em 11%, passando de 1,576 mil inclusões, em 2010, para 1,405 mil, em 2011. No acumulado do ano, a redução na quantidade de novos devedores no SPC foi maior (26,84%), passando de 18,728 mil entre janeiro e novembro de 2010 para 13,701 mil nos onze meses deste ano.
O presidente da CDL de Campina Grande, Tito Motta, destaca que a redução na quantidade de inclusões neste ano é importante, mas alerta para o perigo de aumento de inadimplência nos primeiros meses do próximo ano.
“Normalmente, no mês de dezembro, é quando há o maior avanço de consumidores tomando crédito. O que pode acontecer é que em janeiro ou fevereiro, com algumas contas extras como IPTU e material escolar, as pessoas não consigam assumir o pagamento das parcelas e acabem na inadimplência", alertou.
Com o 13º em mãos, Lindembergh Vieira aconselha que os consumidores procurem as lojas que estejam com débito para negociar a dívida. “Tenho notícias de algumas lojas que estão parcelando o pagamento destas dívidas em até dez vezes e outra sem juros”, informa.
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