VIDA URBANA
Justiça manda soltar suspeito de matar namorada com tiro
Luanna Alverga foi assassinada durante uma festa no bairro do Roger, em João Pessoa, no dia 23 de julho.
Publicado em 15/08/2017 às 15:42
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) expediu nesta terça-feira (15) um alvará de soltura para Yuri Ramos Coutinho Nóbrega. Ele é suspeito de matar a namorada, Luanna Alverga, com um tiro espingarda na cabeça durante uma festa em João Pessoa, no dia 23 de julho. A informação foi confirmada pela assessoria do órgão.
O alvará foi expedido pela juíza Franciluci Rejane Souza Mota, do 2º Tribunal do Júri. Yuri Nóbrega se apresentou à Polícia Civil e confessou ter cometido o crime, mas defendeu que o tiro foi acidental e que achou que a espingarda calibre 22 estava sem munição. Yuri cumpria prisão preventiva desde que confessou o crime
O crime aconteceu durante uma festa na casa da família de Yuri, no bairro do Roger, em João Pessoa. Ele assumiu ser o autor do tiro que atingiu a namorada, no entanto disse que ele ocorreu de forma acidental.
Os parentes de Yuri contaram que em um momento da festa o casal se afastou e foi para um quarto que fica nos fundos da casa. Eles disseram que não ouviram nenhum tipo de discussão ou briga, apenas um disparo . Em seguida, o jovem chegou correndo, chorando e informado que tinha acontecido um acidente. Yuri deu essa mesma versão em depoimento à Polícia Civil.
A reconstituição da morte da aconteceu no dia 2 de agosto, e contou com a participação do suspeito do crime, acompanhado do advogado dele, Abraão Beltrão. O perito criminal responsável pelo setor de Reproduções Simuladas, Herbet Boson, explicou que a fase foi de recolhimento de material. “A gente pegou a versão de Yuri e a segunda etapa é pegar todos os laudos produzidos - de local de crime, balística e IML - e confrontar com essa versão”, comentou.
Denúncia do MPPB
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou Yuri no último dia 7. Na denúncia, o promotor Justiça titular do Júri da Capital Marcus Antonius da Silva Leite pediu a prisão dele e requeriu os laudos da perícia do corpo, do local do crime, toxicológico e de reconstituição. O processo foi distribuído para o 2º Tribunal do Júri da Capital e segue para a juíza titular dar continuidade ao processo.
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