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VIDA URBANA

Mais casos de Aids são notificados na Paraíba

Número de infectados pelo vírus HIV cresce no estado; João Pessoa ocupa o 23º lugar no ranking de incidência entre as capitais do país.

Publicado em 29/11/2011 às 6:30


O Dia Mundial de Luta contra a Aids acontece na quinta-feira, 1º, e os dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde revelam que, nacionalmente, a doença permanece estável com uma leve redução do número de pessoas notificadas com a doença, entre os anos de 2009 e 2010. Na Paraíba, no entanto, houve um aumento do número de novos casos notificados, crescendo de 9,2 casos a cada 100 mil habitantes (2009) para 10,5 para 100 mil habitantes em 2010. Em números absolutos, foram 348 novos casos na Paraíba, em 2009, e 395 novos casos no ano passado.

De 1980 até 30 de junho de 2011, foram notificados no Estado 4.762 registros da doença.

Apesar dos números da Paraíba terem aumentado, a taxa de incidência da Aids ainda é bem menor que a nacional. No Brasil, em 2010, foram 17,9 casos para cada 100 mil habitantes, quase o dobro da taxa paraibana (10,5). No ranking divulgado pelo Ministério da Saúde, a Paraíba ocupa o 19º lugar, entre os 27 Estados da federação. O Estado com o pior índice foi o Rio Grande do Sul, com 27,7 casos para 100 mil habitantes.

Entre as 27 capitais brasileiras, João Pessoa ficou no 23º lugar do ranking, com índice superior ao do Estado. Na capital paraibana, em 2010, foram 18,7 casos para cada 100 mil habitantes. Também houve um acréscimo na taxa de incidência, já que em 2009, eram 17,7 casos da doença para cada 100 mil habitantes.

O diretor do Centro de Triagem e Aconselhamento (CTA) e coordenador do Núcleo das DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Roberto Maia, acredita que o aumento da taxa de incidência de Aids está diretamente relacionado ao diagnóstico precoce da doença. “Por mês, realizamos em média, dois mil testes rápidos de diagnóstico de HIV. Há três anos, eram ofertados apenas 500 exames, com a quadruplicação dos testes, também teve aumento do número de casos”, explicou. Os testes são realizados em Unidades de Saúde da Família, hospitais e no CTA.

Ainda de acordo com o gerente, a SMS entrega 500 mil preservativos por mês e realiza trabalhos educativos para prevenção da doença voltados para diversos públicos.

“Desenvolvemos trabalhos voltados para donas de casa e adolescentes. Além de atender ainda as populações vulneráveis, a exemplo de prostitutas e GLBT”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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