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VIDA URBANA

Mais de 100 mil alunos da rede particular ficam sem aula na sexta-feira

Na PB, cerca de oito mil professores se reúnem para discutir reivindicações. Se as negociações não avançarem, categoria pode aderir a greve a partir de 29 de abril.

Publicado em 22/04/2010 às 8:15

Jacqueline Santos
Do Jornal da Paraíba

Mais de 100 mil alunos da rede particular de ensino da Paraíba vão ficar sem aula amanhã. Em todo o Estado, cerca de oito mil professores vão realizar assembleias, durante um dia, com a finalidade de discutir a pauta de reivindicações da categoria para este ano. No entanto, se as negociações não avançarem, a categoria pode aderir a uma greve a partir do próximo dia 29.

Durante a paralisação, que faz parte do cronograma de atividades pedagógicas instituído na Convenção Coletiva de Trabalho dos trabalhadores do sistema privado de educação, vão ser discutidos pontos das cláusulas sociais como gratuidade das mensalidades para filhos dos empregados de estabelecimentos particulares de ensino. Outra solicitação da categoria diz respeito ao índice de reajuste salarial.

“Queremos um aumento baseado na inflação do período entre abril de 2009 a abril de 2010, além de mais 3% de produtividade”, avisa Antônio Arruda, do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado da Paraíba (Sinteenp). A categoria também reivindica um acréscimo no valor do piso pago para os professores, que equivale a R$ 3,10 por hora aula. “Muitas escolas pagam acima do piso. Nessas situações, nós queremos apenas uma reavaliação no índice de reajuste. Para aquelas que pagam apenas o piso, estamos requerendo um aumento do valor atual”, explica.

Após a assembleia, que está agendada para amanhã, os professores vão se reunir na próxima terça-feira para mais uma rodada de negociações com o sindicato patronal na Delegacia Regional do Trabalho (DRT). “Começamos a discutir as cláusulas sociais e somente após as tentativas de negociação é que poderemos indicar uma greve. No entanto, acreditamos que as reivindicações serão atendidas durante as conversas com os empregadores”, acredita Antônio Arruda.

Segundo o presidente do Sindicato das Escolas Particulares da Paraíba, Odésio Medeiros, as propostas estão sendo analisadas e a expectativa é que haja um entendimento durante as próximas mesas de negociação.

“Estamos em um estágio avançado das negociações e acredito que as reivindicações serão atendidas. Em relação ao pedido sobre aumento do piso salarial, há escolas que pagam até dez vezes o valor mínimo para uma jornada de trabalho de quatro horas. Somente nos estabelecimentos que cobram baixas mensalidades é que os professores recebem o piso, mas ninguém recebe menos do que o valor estipulado”, disse Medeiros.

Na Paraíba, existem quase 700 escolas privadas, segundo o sindicato patronal, onde estudam mais de 100 mil alunos. Odésio adverte que a paralisação integra o calendário escolar, estabelecido na Convenção Coletiva dos professores particulares.

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Jornal da Paraíba

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