VIDA URBANA
Mais de 30 obras em CG estão paralisadas
Obras estão paralisadas devido a atrasos na contrapartida da PMCG, durante gestão anterior, entre elas está a urbanização do Polo Jurídico.
Publicado em 14/02/2013 às 6:00
Mais de 30 obras realizadas em parceria com o governo federal estão paralisadas em Campina Grande, segundo o secretário municipal de Obras, André Agra. Ele informou que o problema, em vários casos, foram os atrasos na contrapartida da própria Prefeitura Municipal, durante a administração anterior. Conforme disse, uma das obras mais solicitadas e que está paralisada, a urbanização do Polo Jurídico, na Liberdade, deve ser reiniciada em até 30 dias.
A Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), através das secretarias de Finanças e de Obras, está fazendo um levantamento do valor total das contrapartidas que deixaram de ser pagas para renegociar com as construtoras a regularização dos pagamentos e a retomada das obras. O secretário André Agra explicou que pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Orçamento Geral da União, 31 obras estão quase que completamente paradas na cidade e ainda tem aquelas que deveriam ter sido feitas com recursos próprios.
“O problema todo está relacionado à falta da contrapartida da prefeitura e a falta de pagamentos das medições, nos casos de obras executadas com recursos próprios. Obras como a do Polo Jurídico, por exemplo, podem até ser perdidas pela demora na finalização”, disse. De acordo com ele, neste caso específico, a reforma já deveria estar pronta desde o período entre setembro e outubro do ano passado.
Já foi investido mais de R$ 1 milhão com pavimentação e drenagem do complexo judiciário, verba que poderá se perder se o reinício das obras não acontecer imediatamente, já que o tempo de paralisação pode causar defeitos na construção inacabada. Conforme o secretário, a expectativa é que sejam investidos mais R$ 2,8 milhões, com o capeamento asfáltico das ruas localizadas dentro e nas imediações do local.
“O Polo Judiciário é a nossa prioridade, justamente por ser um local que concentra serviços importantes e indispensáveis à população. É preciso que seja reiniciada antes que as chuvas comecem a aparecer”, informou. Além do complexo da Liberdade, outras obras que estavam paralisadas devem ser retomadas, como a pavimentação de ruas no bairro do Novo Horizonte, além da dragagem e cobertura de um canal que começa no bairro do Cruzeiro e se estende até o Distrito dos Mecânicos, que há muito tempo vem prejudicando a comunidade, especialmente da rua José Gonçalves de Lucena.
“Outro problema que estamos solucionando é a indenização dos moradores desapropriados para a realização de obras de urbanização. São casas que foram construídas de forma irregular e que precisam ser retiradas. Para isso está sendo dispensado cerca de R$ 7 milhões”, afirmou.
A reportagem do Jornal da Paraíba procurou manter contato com o ex-secretário de Obras do município, Alex Azevedo, para ele comentar o assunto, mas nenhuma das ligações feitas foram atendidas nem retornadas.
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