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VIDA URBANA

Mais idosos são vítimas de fratura

Com população de idosos superior aos 400 mil habitantes, Paraíba registra aumento na incidência de mortes após quedas com fraturas.

Publicado em 07/08/2012 às 6:00


Com o envelhecimento da população paraibana, que passou de 350.425 idosos em 2000 para 451.101 em 2010, o que representa 28,7% de crescimento, segundo os Censos 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também aumentaram os atendimentos a pessoas com 60 anos, ou mais, vítimas de fraturas, que muitas vezes ocasionam até a morte. De janeiro de 2011 até o último dia 15 de julho, foram registrados 155 mortes ocasionadas por fraturas. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Ainda de acordo com a SES, em janeiro deste ano, as estatísticas revelam que até o momento, foi o mês com maior incidência de mortes após quedas com fraturas, registrando 16 óbitos, ultrapassando a maior média registrada em 2011, com 14 mortes em dezembro.

Para evitar ocorrências desse tipo, o médico especialista em ortopedia e traumatologia Eduardo Maia alertou que idosos devem andar sempre acompanhados de familiares, amigos ou cuidadores para proporcioná-los apoio e sustentabilidade, evitando quedas.

Eduardo Maia disse que entre as fraturas mais comuns estão as do colo do fêmur (fraturas no quadril), coluna e punho, ocasionados principalmente por quedas da própria altura, como durante o banho ou um simples tombo.

“Também pode acontecer dos idosos caírem do leito em hospitais, ou da cama e sofrerem traumas ósseos”, frisou Eduardo Maia.

ROTINA ATIVA
A aposentada Maria de Lourdes, 78 anos, ainda tem uma rotina de atividades domésticas bastante ativa, e recentemente escorregou nos degraus que dão acesso ao quintal de casa, fraturando o punho. “Escorreguei e caí por cima da mão. Minha filha me levou ao hospital e lá fizeram um raio-x, depois imobilizaram meu punho com gesso, mas graças a Deus não foi preciso cirurgia”, relatou Maria de Lourdes.

Segundo Eduardo Maia, entre os idosos, as mulheres são mais acometidas a fraturas por apresentarem uma predisposição à osteoporose, doença que deixa os ossos frágeis. “As mulheres tendem a sofrer fraturas mais facilmente do que os homens, já que elas apresentam uma predisposição à osteoporose”, disse.

Segundo o médico, a prevenção contra a osteoporose também previne a facilidade de sofrer fraturas provenientes de quedas.

“Com uma dieta rica em cálcio, caminhadas e exposição ao sol da manhã, além do acompanhamento médico, é possível prevenir a osteoporose e consequentemente a predisposição para fraturas”, ressaltou.

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Jornal da Paraíba

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