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VIDA URBANA

Mais mulheres nas universidades

Pesquisa mostra que mulheres são maioria entre os universitários paraibanos; em alguns cursos, a presença masculina é minoria.

Publicado em 29/05/2012 às 6:30


Apesar do Censo da Educação Superior 2011 ter sido divulgado em abril deste ano, a pesquisadora Glória Rabay observa, no entanto, que as estatísticas mostram uma realidade que já era conhecida há muito tempo no ambiente acadêmico. Ela explica que é visível a predominância feminina entre os universitários, no entanto, a quantidade de alunas ainda é mal distribuída.

“Em turmas, principalmente as de cursos de Serviço Social, Enfermagem, Pedagogia e licenciaturas, as estudantes são maioria. Em salas com 30, 40 alunos, pouquíssimos são os homens. No entanto, as estudantes ainda são minoria em profissões consideradas “masculinas”, destaca.

“Enquanto o alunado de cursos de pedagogia e enfermagem é composto mais por mulheres, em áreas ligadas às Ciências Exatas, como a Engenharia, ocorre o contrário. Em salas com 30 alunos de Engenharia, apenas cinco são mulheres. O motivo é que as estudantes continuam escolhendo mais as outras profissões mais 'femininas”, voltadas para a educação e saúde”, completa.

Para a docente, a explicação dessa disparidade está na educação doméstica, que, possivelmente, ainda é influenciada por velhos preconceitos. “É preciso analisar por que as estudantes ainda fazem essa escolha e que tipo de educação elas estão recebendo em casa e se ainda são ensinadas a se formar apenas para educar e cuidar. É preciso entender que a mulher não é capaz apenas de educar e de cuidar, mas também de pensar, de criar e de assumir profissões que, até então, são dominadas apenas pelos homens”, avalia.

Nas salas de aula, a realidade confirma as estatísticas do Censo Escolar 2011 e da pesquisadora. Helen Karine da Silva tem 25 anos e estuda na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ela está no último ano do Curso de Psicopedagogia, uma área bastante procurada por mulheres.

Dos 50 alunos que frequentavam a turma da jovem, apenas seis eram do sexo masculino e, mesmo assim, a quantidade foi diminuindo com o passar do tempo. “No começo do curso eram seis. Muitos desistiram do curso e agora só existem uns três, ainda frequentando as aulas”, conta a moça.

Entre os homens que prosseguiram com os estudos na área de Psicopedagogia da UFPB está Marcos Paterra, um descendente de italiano. Ele explica que não se incomoda em estudar numa sala lotada por mulheres e destaca que não desistiu do curso porque se identifica com a profissão. “Eu gosto do curso, porque quero me formar para prestar assistência a crianças com problemas emocionais e educacionais”, revela.

Ainda de acordo com o Censo, João Pessoa possui 875 alunos matriculados em cursos a distância. Deste total, 584 são mulheres e 345, homens.

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Jornal da Paraíba

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