VIDA URBANA
Materiais encontrados em presídios viram prova
Publicado em 04/12/2011 às 8:00
O destino dado ao material proibido encontrado no interior dos presídios é definido de acordo com o tipo de crime ao qual está relacionado. No caso dos celulares, eles geralmente são encaminhados para perícia e ajudam na identificação dos responsáveis pela entrada do equipamento nas celas. Os dados obtidos com a análise dos chips e das ligações realizadas são usadas como provas na Justiça.
Os celulares são encaminhados para a Gerência Executiva de Planejamento, Segurança e Informação (Geplasi), da Secretaria de Administração Penitenciária. De acordo com o coronel Cláudio Nascimento, gerente do Sistema Penitenciário da Paraíba, o órgão vai catalogar as informações para identificar o proprietário do aparelho e os responsáveis pela entrada no presídio. Os envolvidos identificados respondem a um processo administrativo e recebem punição disciplinar, além de serem responsabilizados judicialmente.
No caso de armas e drogas, o material apreendido geralmente é encaminhado para investigação pela Polícia Civil ou até mesmo pela Polícia Federal, se necessário. As armas artesanais, geralmente feitas com barras de ferro e madeira, são destruídas logo após o registro da ocorrência.
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