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VIDA URBANA

Média de três pessoas morreram por dia com hipertensão na PB

Doença é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Publicado em 25/04/2018 às 7:00 | Atualizado em 25/04/2018 às 10:12


                                        
                                            Média de três pessoas morreram por dia com hipertensão na PB
Divulgação

Um total de 1176 pessoas com hipertensão morreram na Paraíba em 2017, o que representa uma média de três mortes por dia em decorrência da doença. Em 2016, foram 1329 mortes e, em 2015, 1210. Nesta quarta-feira (25), é o dia alusivo ao Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. A doença, que é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, está implicada em 80% dos casos de AVC e 60% de infarto agudo do miocárdio, levando a mortes e incapacitações.

De acordo com o cardiologista da Secretaria de Estado da Saúde, Fábio Almeida, a hipertensão arterial sistêmica é um problema de saúde em que há uma elevação mantida, contínua da pressão arterial, acima de 140 x 90 mmHg (14 x 9 mmHg para o leigo), sendo praticamente sem sintomas, porém levando danos ao coração, cérebro, rins, olhos e vasos.

A hipertensão arterial acomete de 25% a 30% da população, correspondendo a um bilhão de pessoas no mundo. Ainda segundo o cardiologista, as doenças cardiovasculares (DCV) são a primeira causa de morte no Brasil, matando mais que câncer e violência (aproximadamente 34% de todos os óbitos).

São fatores para elevação da pressão arterial: a obesidade, o excesso de sal na alimentação, o excesso alcoólico, a falta de exercícios físicos, o estresse emocional, o uso de drogas ilícitas, como cocaína e crack e até o abuso de algumas medicações, como anti-inflamatórios, anticoncepcionais orais e descongestionantes nasais, aponta o cardiologista.

Ação - Nesta quarta-feira (25), das 9h às 13h, o Governo do Estado realizará uma ação no shopping Tambiá, em João Pessoa, levando à população o acesso a serviços gratuitos como aferição da pressão arterial e orientações sobre a hipertensão.

“O objetivo do evento é sensibilizar a população para a importância da prevenção e controle da hipertensão arterial, orientando quanto aos fatores de risco”, disse a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis Agudos da SES, Gerlane Carvalho.

Saiba mais, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão 

Quais são as causas?

Na maioria das vezes não conseguimos saber com precisão a causa da hipertensão arterial, mas sabemos que muitos fatores podem ser responsáveis.

Fatores externos:

Hereditariedade: Recebemos a pré-disposição, que pode apresentar-se em vários membros da família.

Idade: O envelhecimento aumenta o risco em ambos os sexos.

Raça: Pessoas da raça negra são mais propensas a pressão alta.

Peso: A obesidade é um fator de risco!

Fatores Internos:

Falta de exercício: A vida sedentária contribui para o excesso de peso.

Má alimentação: pouco consumo de frutas e verduras e aumento do consumo de comida rápida

Sal em excesso: pode facilitar e agravar a hipertensão arterial.

Álcool: O consumo exagerado de compromete a pressão arterial.

Tabagismo: é um fator de risco das doenças cardiovasculares

Estresse: excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação da pressão.

E os sintomas:

Na maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço.

Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.

Quais são as conseqüências?

Se não tratada, a pressão alta pode ocasionar derrames cerebrais, doenças do coração, como infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração) e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.

Imagem

Rafaela Gambarra

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