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VIDA URBANA

Médicos efetivos do PSF fazem protesto em CG

Paralisação já dura mais de 3 meses e não tem prazo para término, deixando usuários dos 60 postos de saúde sem atendimento pleno.

Publicado em 02/08/2012 às 6:00


Profissionais da área médica efetivos dos Programas de Saúde da Família (PSFs) protestaram ontem reivindicando aumento nas gratificações. Os médicos se vestiram de preto e realizaram exames preliminares em parte da população que esteve pela manhã na Praça da Bandeira, em Campina Grande.

A paralisação, que já dura mais de 3 meses, não tem prazo para término e usuários dos 60 postos de saúde da cidade estão sem atendimento pleno.

Quase 50 profissionais da área estão em greve, que não tem prazo para acabar, já que até ontem não houve acordo entre os médicos e a Secretaria Municipal de Saúde. Conforme a secretária Municipal de Saúde, Marisa Agra, a prefeitura já enviou ofício à categoria informando sobre um estudo que está sendo feito e que analisará o impacto causado nos cofres municipais com o reajuste dos benefícios. Ela informou que o aumento das gratificações não será realizado este ano, principalmente pela vigência das regras eleitorais.

“A categoria recebeu ofícios constando a garantia da Secretaria e da Procuradoria do Município de que o problema será resolvido, mas não este ano, por causa das leis eleitorais”, disse. Ela informou que o Tribunal de Justiça já determinou o retorno dos manifestantes ao trabalho, sob pena de corte no ponto. “Mas até agora os salários não foram cortados”, completou a secretária.

Segundo uma das representantes da categoria, a médica Paula Falcão, a principal reivindicação da categoria é a mudança dos profissionais do grupo 5, para o grupo 6, o que equivale a um aumento salarial de cerca de R$ 500,00, de acordo com ela. “A prefeitura diz que os médicos do PSF não possuem especialidade e essa é uma das desculpas para que a mudança não aconteça, mas muitos de nós possuem as mesmas especialidades dos médicos do grupo 6, que trabalham no Isea.

Nossa greve não vai acabar enquanto esse impasse não for solucionado”, explicou. Em toda a cidade, mais de 60 postos de saúde ou Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) estão sendo prejudicadas pela falta de médicos.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), 33% dos serviços estão sendo prestados e as unidades de saúde continuam funcionando, mesmo que de forma precária. Por causa da paralisação, a secretária informou que o problema tem gerado uma superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Hospital da Criança. O pedido de ilegalidade da greve, feito pela SMS, já foi acatado pela Justiça do Estado.

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Jornal da Paraíba

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