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VIDA URBANA

Mobilidade urbana e RMCG em discussão

Seminário 'Cidade Expressa: Mobilidade Urbana e Região Metropolitana' ira discutir políticas públicas sobre o assunto.

Publicado em 30/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 18:08


Há 4 anos uma Lei Complementar estadual instituiu a Região Metropolitana de Campina Grande (RMCG), constituída por mais 22 municípios, com a intenção de criar um pacto em benefício dos inúmeros serviços à população, incluindo a concepção da mobilidade urbana. Sem que tenha sido efetivada em sua prática, a sociedade civil, através de uma iniciativa de diversos parceiros, dentre eles o Jornal da Paraíba, realizará o seminário 'Cidade Expressa: Mobilidade Urbana e Região Metropolitana', no próximo dia 7, para discutir políticas públicas sobre o assunto.

O lançamento do seminário foi realizado ontem pela manhã, na Associação Comercial de Campina Grande (ACCG), e contou com a presença de diversas autoridades políticas, empresariais e consultores na área de desenvolvimento urbano.

Segundo o consultor em Cooperativismo e Desenvolvimento Regional, Rosalvo de Meneses, com a implantação da Região Metropolitana, várias iniciativas poderão ser executadas através de recursos federais, encaminhados especificamente com este intuito. “Com a criação de um fórum pelos prefeitos e de um Parlamento pelos vereadores, as expectativas com relação a saúde, educação, além do transporte e outras áreas serão melhores, inclusive com a redução de taxas pagas pela população”, informou.

Rosalvo de Meneses explicou que em toda a Paraíba são onze regiões metropolitanas, mas nenhuma delas implantou de forma prática suas atribuições. Em Campina Grande, a Lei Complementar 92 de 2009, de autoria do atual ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, instituiu que os municípios integrantes da Região Metropolitana teriam um prazo de 90 dias para comunicar ao Poder Executivo Estadual a concordância em participar da região sob pena de exclusão.

“Contudo, nenhuma das cidades se interessou no processo e nós sabemos da importância da criação dessas regiões, inclusive na criação de projetos como o do aterro sanitário, que será uma obrigação a partir do próximo ano. Na prática, os moradores da região poderiam ser beneficiados com transporte público integrado, tarifa telefônica padronizada, não havendo mais a ligação interurbana, por exemplo, de Campina Grande para Queimadas, além de outros benefícios”, afirmou.

Ele também informou que o seminário do próximo dia 7, que acontecerá no teatro da Facisa, discutirá justamente as políticas públicas para a mobilidade urbana e região metropolitana. “O evento será aberto ao público e contará com a participação do ministro das Cidades, secretário de Planejamento da Paraíba, Gustavo Nogueira, secretário Executivo de Meio Ambiente de Pernambuco, Hélvio Polito Filho, além de outras autoridades na área. O evento será aberto ao público e qualquer pessoa poderá participar”, disse.

Para o superintendente da Rede Paraíba de Comunicação, Guilherme Lima, o tema que será tratado é atual, sendo necessário que toda a sociedade conheça mais sobre o assunto. “O povo sofre com os efeitos do trânsito e através do Jornal da Paraíba poderá saber mais sobre o que é a mobilidade urbana. Vamos publicar uma edição especial sobre o tema no dia 14 de junho trazendo matérias sobre o seminário e outras que vão além do evento”, explicou.

Segundo o secretário de Planejamento, Márcio Caniello, a iniciativa que conta com a parceria entre o Jornal da Paraíba, ACCG, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sitrans), Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) e Sebrae-PB, veio prontamente para chamar também a atenção da população, que poderá expressar sua opinião.

“Hoje ainda não temos grandes problemas de mobilidade urbana, por isso se faz necessária a prevenção, através de projetos que tragam mais conforto aos campinenses. Nós já estamos trabalhando com alguns projetos, ordenando e regulamentando o trânsito da cidade, pensando em soluções principalmente para a área central, que está mais crítica.

Pretendemos implantar, junto com parceiros da iniciativa privada, a criação de ciclovias, edifícios-garagem, abertura de vias, desobstrução de ruas e avenidas, além de outros”, contou.

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Jornal da Paraíba

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