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VIDA URBANA

Moradores vivem com medo da insegurança

Segundo moradores de Mandacaru, apesar da presença constante da polícia, o tráfico de drogas e demais crimes os faz conviverem diariamente com o medo.

Publicado em 21/08/2014 às 8:00 | Atualizado em 08/03/2024 às 17:43

Dois homicídios em um mesmo dia. Em um caso, uma mulher foi morta após ser agredida com um jarro na cabeça, no outro, um homem foi alvejado por desconhecidos nas proximidades de sua casa. As duas ocorrências diferem no que diz respeito às vítimas, mas concorrem quando o assunto é o local em que eles aconteceram: Mandacaru, em João Pessoa. Segundo moradores do local, apesar da presença constante da polícia, o tráfico de drogas e demais crimes muito presentes no bairro os faz terem que conviver com o medo.

Segundo informações repassadas pela Unidade de Polícia Solidária (UPS) do bairro, somente esse mês foram registrados três Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídios – no bairro. Os números são maiores do que os registrados em todo o mês de agosto do ano passado, quando aconteceram apenas dois homicídios. Apesar desse aumento com relação a esse mês, os números repassados pela unidade correspondendo aos oito primeiros meses demonstram uma diminuição nos homicídios. Enquanto que de janeiro a agosto do ano passado foram registrados 24 assassinatos, no mesmo período deste ano esse quantitativo diminuiu para 15 homicídios.

O último caso registrado no bairro aconteceu na noite da última terça-feira. Era por volta das 20h quando Antony Yure dos Santos, de 26 anos, andava pela rua Professor Barroso, em uma localidade conhecida como '5 Bocas', onde ele morava, e foi interceptado por um veículo Meriva de cor prata. “Pouco tempo depois que eu ouvi esse carro passando em alta velocidade, eu ouvi os tiros. Quando desci, vi que era meu enteado”, relatou Jocildo Martins, padrasto da vítima.

Segundo ele, Mandacaru é realmente um bairro violento, porém aquela rua nunca tinha registrado uma ocorrência desse tipo. Apesar de declarar isso, Jocildo disse que esse é seu segundo enteado assassinado. O outro teria sido morto no ano de 2012, devido a uma briga. No caso da última terça-feira, o padrasto da vítima disse que imaginava que isso poderia acontecer, tendo em vista que o jovem tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

“Ele era envolvido com essas coisas e eu imaginava que isso pudesse acontecer. Claro que a família está abalada, mas droga é isso. Logo agora que ele estava se ajeitando, estava com uma mulher, tinha arrumado um trabalho, mas eu soube que ele estava jurado de morte, aí deu nisso”, lamentou.

Com relação a isso, o padrasto afirmou que chegou ao seu conhecimento que duas pessoas, que ele identificou apenas como sendo “Jamaica” e “Ieu”, seriam aquelas que pretendiam assassinar seu enteado. A polícia não confirmou essa informação, porém disse que já possuía suspeitos e que segue em diligências para localizar os acusados de terem cometido o homicídio.

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Jornal da Paraíba

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