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VIDA URBANA

Morre no Cândida Vargas mulher que ficou internada após suposto erro médico no parto

Paciente estava com morte cerebral desde o último dia 19 de dezembro.

Publicado em 26/12/2019 às 9:24 | Atualizado em 26/12/2019 às 19:10


                                        
                                            Morre no Cândida Vargas mulher que ficou internada após suposto erro médico no parto
Foto: Francisco França

				
					Morre no Cândida Vargas mulher que ficou internada após suposto erro médico no parto
Mulher que teria sido vítima de erro médico morre na maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa. Foto: Francisco França. Foto: Francisco França

Morreu na noite desta quarta-feira (25) uma mulher que teria sido vítima de erro médico durante parto cesariano na Maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa. A família de Kellyane Neri, de 28 anos, acusa que materiais cirúrgicos teriam sido esquecidos dentro da mulher durante o procedimento. Ela teve a morte cerebral decretada pela Secretária de Saúde da capital desde a última quinta-feira (19).

Segundo a secretaria municipal de saúde, mesmo com a morte cerebral confirmada, a paciente continuava internada na UTI, recebendo assistência médica. Nesta quinta, no entanto, a paciente teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Conforme Boletim Médico do Instituto Cândida Vargas, o quadro da paciente evoluiu para uma parada cardiorrespiratória às 18h, desta quarta-feira, não respondendo aos protocolos clínicos de ressuscitação, culminando com o óbito às 19h10.

Ainda segundo a unidade, toda documentação e histórico clínico da paciente também será encaminhado ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), atendendo solicitação da entidade. O Cândida Vargas criou uma comissão sindicante que está apurando o caso e, num prazo de 30 dias, apresentará relatório conclusivo sobre a situação

Entenda o caso

O parto de Kellyane Neria aconteceu no dia 11 de setembro e no dia 14 do mesmo mês a paciente retornou para casa. Um mês após a liberação, Kellyane retornou à maternidade sentindo dores na barriga.

Segundo Maria das Dores, mãe de Kellyane, no hospital foi detectada uma bactéria no corpo da paciente. Após sete dias de internação para tratar a bactéria, uma ultrassom foi realizada em Kellyane, que passou por três cirurgias devido a perfurações no intestino grosso e delgado, de acordo com a família.

Familiares de Kellyane protestaram em frente à Maternidade Cândida Vargas, no último dia 18 de dezembro. Na nota, divulgada no dia seguinte, a secretaria de saúde de João Pessoa informou que os familiares de Kellyane estão recebendo todo o acompanhamento necessário e que seria disponibilizado uma cópia do prontuário médico da paciente, dentro dos termos da lei, com as informações e histórico da assistência prestada.

No dia 16 de dezembro, a secretaria de saúde de João Pessoa determinou a criação de uma comissão sindicante que deverá apresentar relatório conclusivo sobre a situação da paciente num prazo de trinta dias.

Confira a nota da prefeitura na íntegra:

NOTA

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lamenta o óbito da paciente Kellyane Neri do Nascimento e informa que:

1. Conforme Boletim Médico do Instituto Cândida Vargas (ICV),o quadro da paciente evoluiu para uma parada cardiorrespiratória às 18h, desta quarta-feira (25), não respondendo aos protocolos clínicos de ressuscitação, culminando com o óbito às 19h10;

2. Os familiares estão recebendo todo o acompanhamento necessário por parte da equipe multiprofissional e, da direção do Instituto Cândida Vargas (ICV).

3. Na última sexta-feira (20), foi disponibilizado à família, conforme solicitado, cópia do prontuário médico da paciente, dentro dos termos da lei, com as informações e todo histórico da assistência prestada;

4. Nesta quinta-feira (26), toda documentação e histórico clínico da paciente também será encaminhado ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), atendendo solicitação da entidade;

5.Seguindo a determinação dada no dia 16 de dezembro, pela Secretaria Municipal de Saúde, o ICV criou uma comissão sindicante que está apurando o caso e, num prazo de 30 dias, apresentará relatório conclusivo sobre a situação.

6. A Direção do Instituto Cândida Vargas permanece a disposição dos familiares para quaisquer outros esclarecimentos, bem como apoio a família.

Imagem

Angélica Nunes

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