VIDA URBANA
Morre no hospital agente da 'Lei Seca' atropelado em blitz
Corpo será velado na Escola Técnica Estadual de Mangabeira.
Publicado em 23/01/2017 às 7:36
Morreu na noite deste domingo (22) o agente de trânsito da operação Lei Seca que ficou ferido gravemente após ser atropelado durante uma blitz na madrugada do sábado (21), no bairro do Bessa, em João Pessoa. A informação foi confirmada pelo Hospital de Emergência e Trauma, que informou que a morte de Diogo Nascimento de Souza aconteceu por volta das 18h. O corpo vai ser velado na Escola Técnica Estadual de Mangabeira, em João Pessoa, a partir da manhã desta segunda-feira (23). Segundo a família, que até as 6h30 (horário local) ainda aguardava a liberação do corpo, o enterro está programado para acontecer à tarde no Cemitério do Cristo Redentor.
No domingo mais cedo, o hospital havia informado ter aberto um protocolo de investigação de morte encefálica. De acordo com a nota oficial da unidade, "no início da noite, foram realizados novos exames, que mostraram não mais haver fluxo cerebral, confirmando-se, portanto, o óbito do paciente". Na nota, o hospital informa ainda que comunicou a morte aos familiares. O agente estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com estado neurológico que era considerado gravíssimo.
Também neste domingo, a Justiça concedeu um habeas corpus que suspende o pedido de prisão temporária de Rodolpho Carlos, que dirigia o carro envolvido no atropelamento. A decisão foi do desembargador plantonista Joás de Brito Pereira Filho, que entendeu “não existir justa causa para justificar o cerceamento do direito de locomoção” do motorista.
O mandado de prisão temporária havia sido expedido no sábado pela juíza plantonista do 1º Juizado Especial Misto de Mangabeira, Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz.
No final da tarde do sábado, o carro envolvido no acidente chegou na Central de Polícia Civil para ser submetido a uma perícia. A data do procedimento não foi divulgada pela polícia.
Ainda no sábado, a defesa de Rodolpho Carlos informou que está empenhada em colaborar com a investigação da Polícia Civil. Segundo o advogado Sheyner Asfora, a iniciativa de entregar o carro à perícia foi do dono do veículo. O advogado destacou também que a família está consternada com o que aconteceu e que se solidariza com o agente de trânsito ferido.
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