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VIDA URBANA

MP estima reprovação escolar de até 60% na rede pública de CG

Levantamento do Ministério Público mostra maioria das reprovações é por excesso de faltas na rede municipal. Secretário garante melhorias para tornar as escolas mais atrativas.

Publicado em 08/07/2010 às 12:30

Da Redação
Com Assessoria do MPPB

Seis em cada dez alunos de algumas escolas da rede municipal de ensino de Campina Grande já perderam o ano letivo devido ao elevado número de faltas. De acordo com o promotor de Justiça da Infância e Juventude, Herbert Targino, a estimativa é de que a taxa de reprovação por excesso de faltas neste primeiro semestre do ano letivo varie de 30% a 60%, dependendo da unidade escolar.

O problema levou a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da Comarca de Campina Grande a realizar uma reunião, na última semana de junho, com 146 diretores de escolas da rede municipal. Também foram discutidos alguns dos maiores desafios para os gestores educacionais e a sociedade: a evasão e a violência praticada no âmbito escolar.

Com os altos índices apresentados, o secretário de Educação de Campina Grande, Fávio Romero disse ser positivo o alerta do MP e informou que das 129 escolas da cidade 87 foram reformadas o que certamente deve tornar o espaço escolar mais atrativo e aumentar a frequência dos alunos.

O secretário disse também que o levantamento apresentado nao atingiu todo o universo das escolas de Campina e que a expectativa é que esses índices sejam reduzidos também com a inclusão digital com a estimativa de 70 salas de informática construídas até o fim deste ano.

O promotor de Justiça divulgou o levantamento baseado na avaliação sistemática dos pontos pedagógicos que podem colaborar para a evasão e reprovação por faltas, sobretudo em relação aos alunos que são beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, por exemplo. Isso porque, a frequência escolar é uma das contrapartidas exigidas pelo Governo Federal para que as famílias continuem recebendo o benefício.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em Campina Grande, cerca de 34 mil famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 70,00 a R$ 140,00) e extrema pobreza (renda mensal por pessoa de até R$ 70,00) recebem o Bolsa Família.

Para continuar recebendo o benefício, as famílias devem manter as crianças e adolescentes na escola (com frequência de 85% para alunos com até 16 anos de idade e de 75% para os alunos maiores de 16 anos), devem cumprir os cuidados básicos em saúde e o calendário de vacinação das crianças de zero a seis anos de idade. As gestantes e as mães em amamentação também devem cumprir a agenda de pré e pós-natal.

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Jornal da Paraíba

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