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VIDA URBANA

MP quer informações da UFPE sobre urânio na Paraíba

Pesquisa irá investigar com mais detalhes, se a população do município de São José de Espinharas está exposta a riscos.

Publicado em 20/03/2012 às 6:30


O Ministério Público (MP) vai solicitar aos pesquisadores do Departamento de Energia Nuclear (DEN), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), informações sobre os riscos que a população do município de São José de Espinharas, no Sertão da Paraíba, estaria correndo pelo contato prolongado com a radioatividade propagada pelo urânio presente nas rochas da região.

A medida, conforme explicou a promotora de 2ª entrância da comarca de Patos, Edivane Saraiva de Souza, se tornou necessária diante da repercussão da reportagem publicada no último domingo pelo JORNAL DA PARAÍBA sobre um estudo que vem sendo desenvolvido a fim de constatar a relação entre o teor de radioatividade do urânio e os elevados casos de câncer registrados na cidade.

“Embora não tenhamos recebido nenhuma denúncia oficial por parte de moradores ou entidades, diante das informações veiculadas na imprensa, vamos pedir à Universidade Federal de Pernambuco que encaminhe os resultados dos estudos que estão sendo desenvolvidos pelos pesquisadores para tomarmos providências”, garantiu a promotora.

Chefe da pesquisa do DEN, o engenheiro nuclear José Araújo dos Santos Júnior garantiu que em junho a equipe estará de volta a São José de Espinharas para prestar esclarecimentos à população. “Apenas coletamos as amostras, mas não começamos as análises. Em junho iremos colher mais materiais e aproveitar para tranquilizar as pessoas, já que há muita desinformação e apreensão sobre o assunto”, afirmou.

Com relação ao possível risco que a população estaria sofrendo em contato com o urânio, o assessor da presidência da Indústria Nuclear do Brasil (INB), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Felipe da Silva, garantiu que o mineral em sua forma natural não é capaz de provocar risco à saúde das pessoas. “A radioatividade natural não provoca câncer.

As pedras em seu estado natural sempre estiveram lá e continua igual como sempre foi. Não há o que temer”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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