No ano do centenário de Celso Furtado, UFPB cria núcleo de estudos sobre o economista

Em 2020, ano em que se comemora o centenário do economista paraibano Celso Furtado, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai criar o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre o Pensamento de Celso Furtado, com o intuito de estimular os alunos a realizar atividades de pesquisa e extensão acerca da vida e obra de Celso.

A criação do Núcleo foi definida pelo Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), no campus I da UFPB, em João Pessoa. De acordo com a professora Márcia Paixão, uma das responsáveis pelo núcleo, a equipe inicial de docentes e a elaboração do plano de trabalho será definida em breve.

Haverá, ainda, a possibilidade de parcerias com instituições internacionais, como a London School e a Universidade de Buenos Aires, conforme a professora do Departamento de Relações Internacionais, Aline Castro. Esta possibilidade só poderá ser realizada pela vasta formação em instituições de renome internacional que Celso Furtado possuía.

Os docentes da UFPB destacaram que Celso Furtado foi muito importante para a formação de professores de economia do Brasil e do mundo e, por isso, o núcleo terá um impacto importante na promoção e rediscussão de pensamentos do economista paraibano. Os interessados em participar do Núcleo já podem mandar suas informações para o e-mail: [email protected]

Centenário de Celso Furtado 

O governo da Paraíba instituiu 2020 como o “Ano Celso Furtado”. A proposta de  homenagem foi da deputada Pollyana Dutra (PSB) e a sanção do governador João Azevêdo (PSB) foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 16 de novembro.

Na UFPB, além da criação do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre o Pensamento de Celso Furtado, irá acontecer o Encontro Nacional de Economistas, também em alusão ao centenário de Celso Furtado, conforme o presidente do Conselho Regional de Economia da Paraíba (Corecon-PB), Celso Mangueira.

Dentre os mais importantes títulos de Celso Furtado, estão o de doutor em economia da Universidade de Paris-Sorbonne, e o de membro da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), das Nações Unidas. O economista também foi diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, em 1953, e fundou a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, em 1959.