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VIDA URBANA

ONG afirma que médicos não pedem mamografia

Ausência de mamografia e demora na realização dos exames, reduzem chances de paraibanas na luta contra o câncer de mama.

Publicado em 21/04/2012 às 6:30


Até dezembro deste ano, 640 mulheres deverão desenvolver câncer de mama na Paraíba, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O mais preocupante é que as chances de cura dessas paraibanas vão diminuir por causa da ausência da mamografia, um exame capaz de detectar o tumor no estágio inicial.

Para a Organização Não Governamental (ONG) Amigos do Peito, que realiza ações de prevenção da doença, as mulheres de João Pessoa estão sendo prejudicadas pela ausência de orientação dos médicos. A mastologista e fundadora da ONG, Eulina Ramalho de Souza, explica que o exame é considerado de rotina e deve ser feito por toda mulher que possua mais de 40 anos.

No entanto, os encaminhamentos precisam ser feitos exclusivamente por médicos e é nesse ponto que ocorrem os problemas. “Devido à falta de treinamento, os médicos das unidades do Programa de Saúde da Família (PFS) não estão encaminhando as mulheres para a mamografia”, afirma.

Outro problema apontado pela ONG é a demora na realização do exame. Segundo Eulina, em alguns casos, as pacientes precisam esperar até seis meses para fazer a mamografia. Em outubro do ano passado, a Organização Não Governamental e outras entidades de defesa da mulher realizaram manifestações e cobraram mais ações para a saúde da mulher. Entre as reivindicações, estava a ampliação da oferta de mamografias no Estado.

Como resultado da mobilização, houve um aumento na quantidade de exames. O Hospital Napoleão Laureano, por exemplo, realizava, na época, 200 mamografias por mês. Depois, ampliou a oferta para 500 e, em seguida, para mil. “Apesar dessa ampliação, quantidade de exames não vem sendo feita em virtude da falta de encaminhamentos por parte do PSF”, diz Eulina Ramalho.

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Jornal da Paraíba

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