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VIDA URBANA

Paraíba registra 118 queimadas em 7 meses

Os meses de janeiro, março e agosto foram os períodos com maior número de casos, segundo Inpe.

Publicado em 26/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/03/2024 às 10:54

A Paraíba registrou 118 queimadas, nos sete primeiros meses deste ano. Já em 2013, de janeiro a julho foram contabilizados 63, e durante todo o ano passado foram notificados 322 casos. Os dados são do monitoramento de queimadas e incêndios, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os meses de janeiro, março e agosto foram os períodos com maior número de casos. Já junho e julho apresentaram redução considerável, totalizando apenas um caso em cada mês. No Brasil, até o momento, foram 4.858 focos. No ano anterior, o Brasil contabilizou 115.520.

Segundo o coordenador da Divisão de Florestas (Diflor) da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), José Humberto de Araújo Gomes, o aumento do número de queimadas deve-se à limpeza dos terrenos de forma irregular, bem como, às condições climáticas. Os incêndios tendem a acontecer em maior quantidade no verão, já que nesse período o clima é mais seco. “As queimadas surgem mais no verão, o clima seco e quente propicia a formação de focos de incêndio. A limpeza dos terrenos e reservas é uma outra causa bastante comum, as pessoas realizam a limpeza do lixo nas propriedades sem um controle ou autorização, causando assim incêndios em grande proporção”, esclareceu.

José Humberto de Araújo explica ainda que as queimadas atingem não só a vegetação da região, mas também acaba contribuindo com a poluição do ar. De acordo com ele, uma das maiores consequências dos incêndios em matas é justamente a interferência na qualidade do ar. “As queimadas causam a poluição, mas estão diretamente ligadas ao aumento do índice de problemas respiratórios, já que interferem na qualidade do ar e trazem outras consequências negativas para o meio ambiente”, destacou.

O 2º tenente do 1º Batalhão Bombeiro Militar, Pablo Honorato, afirmou que existe uma atuação forte no combate às queimadas na Paraíba e que a corporação está preparada para combater os incêndios. Ele explica ainda que a maioria das diligências acontece por meio de denúncias e de forma sazonal, já que em alguns meses há um maior favorecimento dos focos de incêndio. “A nossa atuação na área de incêndio em vegetação é sazonal. De novembro a janeiro há maior incidência. Tendo em vista, esse período ser mais quente. O calor e o clima seco contribuem para as queimadas”, explicou.

Conforme o coordenador do Diflor, o departamento emite autorização de fogo controlado para empresas e indústrias. Esse serviço consiste na legalização de incêndios provocados por causas justificadas, geralmente por empresas que se encontram em áreas de vegetação e de matas e que necessitam eliminar resíduos através de incêndios, no entanto, apesar de ainda existir essa autorização por parte da Sudema, José Humberto esclareceu que essa prática já está sendo desarticulada.

“Emitimos autorização de uso de fogo controlado. Empresas e indústrias de canaviais precisam fazer queima da cana e acabam solicitando a autorização, mas essa é uma prática que tende a acabar, pois já está sendo substituída no Brasil todo. Apesar de existir esse serviço, a Sudema até este momento não registrou nenhuma solicitação”, finalizou.

CAMPINA TEM 61 CASOS DE INCÊNDIO EM CASAS NO 1º SEMESTRE

Um incêndio destruiu uma residência ontem pela manhã em Campina Grande. O caso aconteceu na Rua Antônio Barbosa, bairro José Pinheiro, nas proximidades da antiga Favela da Cachoeira. Quinze homens do Corpo de Bombeiros foram deslocados para o local por volta das 10h, mas as chamas só foram contidas meia hora depois. Apesar do prejuízo, ninguém ficou ferido. Ainda durante a manhã, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender uma denúncia sobre disparos no mesmo local, mas nenhuma prova de envolvimento com o incêndio foi encontrada.

De acordo com o tenente Ítalo Ouriques, do Corpo de Bombeiros de Campina, para conter as chamas foram necessárias duas viaturas de combate a incêndio, uma de resgate e uma de atendimento hospitalar. “Não conseguimos identificar as causas do acidente porque, quando chegamos à ocorrência, ela já estava em andamento e não foi encontrada nenhuma prova de que tenha sido um incêndio provocado. Deslocamos todas as viaturas necessárias neste tipo de chamado. A residência estava fechada, foram os vizinhos que acionaram a gente, mas o pessoal estava com medo de contar qualquer coisa, por causa do histórico de violência do local”, disse.

Nenhum proprietário da casa foi localizado para esclarecer como e de que forma o fogo começou. “Caso a polícia solicite, faremos o laudo com base na perícia no local. Fomos informados pela PM de que houveram disparos nas imediações, mas não conseguimos confirmar nenhuma ligação com o acidente. As outras residências também não foram danificadas porque as chamas foram contidas a tempo”, completou o tenente Ítalo.

NÚMEROS

De janeiro a julho de 2014 foram registrados 61 casos de incêndios em residências de Campina Grande, conforme levantamento do Corpo de Bombeiros. Os dados de agosto, que incluirão a ocorrência registrada ontem, serão consolidados no próximo mês. A capitã Anuska Bezerra alertou para alguns cuidados essenciais: “É preciso atenção ao utilizar de velas e candeeiros em locais fechados e próximos a cortinas ou outros tipos de materiais que sirvam de combustível, além de evitar o contato de crianças com fósforos e combustíveis inflamáveis, o que pode ocasionar grandes explosões. As pessoas não devem sair de casa deixar panelas no fogo, porque elas podem se transformar em bombas relógio provocando um grave desastre”. (Fernanda Moura)

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Jornal da Paraíba

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