VIDA URBANA
Paraíba registra perda de vegetação natural e aumento de atividades exploratórias
Maiores mudanças foram verificadas em Pocinhos e Riacho dos Cavalos.
Publicado em 12/11/2018 às 19:17 | Atualizado em 13/11/2018 às 8:32
A Paraíba perdeu espaços naturais entre os anos de 2014 e 2016, de acordo com relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (12). Conforme o estudo, as maiores alterações foram verificadas nos municípios de Pocinhos e Riacho dos Cavalos.
Segundo o IBGE, nos dois municípios foram verificadas a conversão de áreas naturais compostas por vegetação campestre - como pastos de gramíneas - por áreas voltadas a atividades como agricultura e pecuária. Apesar da mudança ocorrer mais acentuadamente nessas regiões, a destruição de áreas naturais para exploração socioeconômica foi verificada em todo o Estado.
Em 2014, as áreas de vegetação campestre correspondiam a 32.589 km² da Paraíba - em 2016, o número caiu para 32.491 km². Inversamente, as áreas de vegetação campestre com atividades humanas como a agricultura subiram de 13.401 para 13.482 km².
Áreas florestais
Apesar do Estado ter registrado um leve aumento de vegetação florestal no período 2014-2016, a destruição de florestas para exploração fica evidente no período de 16 anos analisado pelo IBGE. Em 2000, a Paraíba possuía 4.460 km² cobertos por vegetação florestal; em 2016, o número caiu para 4.326 km². Já os espaços que sofreram com processos artificiais passaram de 11.035 para 13.482 quilômetros quadrados
O estudo revelou ainda que a Paraíba possui 3.766.528 habitantes, 223 municípios e densidade demográfica de 66,7 hab/km². O território do Estado, de 56.468,435 km², está inserido nos Biomas Caatinga (92%) e Mata Atlântica (8%).
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