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VIDA URBANA

Paraíba tem apenas 9,2 mil postos de trabalho médico

Estado é o 13º pior do país em número de postos de trabalho para cada mil habitantes .

Publicado em 01/12/2011 às 7:35

A Paraíba tem 2,47 postos de trabalho médico ocupados para cada mil habitantes. O índice coloca o Estado na 13ª pior posição no ranking nacional, que é liderado pelo Distrito Federal (5,42 médicos para mil habitantes). Considerando apenas os nove Estados do Nordeste, a Paraíba aparece com o 5º pior índice, atrás do Rio Grande do Norte (3,4) que apresenta melhor índice da região. O dado faz parte do levantamento “Demografia Médica no Brasil” feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), divulgado ontem.

O conceito de postos de trabalho médico ocupado foi criado pelos conselhos de Medicina para corrigir o equívoco de se contar os médicos “por cabeça” sem considerar que os profissionais atuam em mais de um local. O índice aponta a razão de profissionais disponíveis para o atendimento.

O estudo mostrou existir 9.290 postos de trabalho médicos na Paraíba para atender uma população superior a 3,7 milhões de pessoas, gerando o índice de 2,47. Do total de unidades de trabalho, 6.053 estão na rede pública e 3.237 na rede privada, segundo o CFM. Ele indica ainda que 4.886 pessoas possuem registro médico na Paraíba, sendo que 2.592 atuam em João Pessoa.

O levantamento revela que na Paraíba a oferta de médicos na rede privada é cinco vezes maior que na rede pública. Enquanto na rede pública o índice é de 1,77 postos médicos ocupados para cada grupo de mil moradores, na rede particular o índice é de 9,45, em toda a Paraíba. O relatório aponta que a desigualdade na distribuição dos postos de trabalho entre os setores público e privado se acirra na capital, onde a razão de posto de trabalho médico ocupado em estabelecimentos privados é de 9,86 enquanto no setor público é de 3,82.

Para o presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB), João Medeiros, os índices da Paraíba são medianos. “O diagnóstico apresenta graves problemas na concentração de médicos na capital. Além disso, revela que os usuários do SUS contam com menos médicos que os dos planos de saúde”, afirmou. Ele ressaltou que na Paraíba 60% dos profissionais médicos atuam em João Pessoa, outros 20% em Campina Grande, enquanto 20% atende a população de outros 221 municípios.

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Jornal da Paraíba

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