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VIDA URBANA

Paraíba tem a segunda maior taxa de analfabetismo do país, revela IBGE

Metade da população com mais de 25 anos não concluiu o ensino fundamental.

Publicado em 15/07/2020 às 16:07 | Atualizado em 16/07/2020 às 8:03


                                        
                                            Paraíba tem a segunda maior taxa de analfabetismo do país, revela IBGE
Professores paralisam atividades nesta quarta-feira (20). Foto: Divulgação/Secom-Conde

				
					Paraíba tem a segunda maior taxa de analfabetismo do país, revela IBGE
Paraíba tem a segunda maior taxa de analfabetismo do país, revela IBGE. Foto: Divulgação/Secom Conde. Professores paralisam atividades nesta quarta-feira (20). Foto: Divulgação/Secom-Conde

A Paraíba aparece como o segundo estado com maior taxa de analfabetos do Brasil, entre as pessoas com 15 anos de idade ou mais. O percentual é de 16,3%, o que representa 508 mil habitantes do estado, sendo 283 mil homens e 225 mil mulheres. Outro informação preocupante é que mais da metade da população paraibana, com 25 anos ou mais de idade, não tinha instrução ou contava apenas com o nível fundamental incompleto. Os dados 'são referentes ao módulo Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), que utiliza dados de 2019. O trabalho foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quarta-feira (15).

O levantamento também apresentou informações como frequência aos diferentes níveis de ensino, anos de estudo e escolaridade, com o objetivo de retratar a realidade do sistema educacional brasileiro.

A taxa paraibana, que em 2018 era a 4ª maior do país, no ano passado só foi menor do que a observada em Alagoas, de 17,1%, além de ter ficado quase 10 pontos percentuais acima da média brasileira (6,6%) e ter sido maior do que a observada na região Nordeste (13,9%). Na comparação com o início da série, em 2016, quando o indicador era de 16,3%, e com o registrado em 2018, de 16,1%, o percentual da Paraíba permaneceu estável.

A pesquisa indicou ainda que a taxa de analfabetismo era maior entre pessoas pretas e pardas (18%), do que entre brancas (12,2%). A mesma disparidade foi observada na média nacional – com taxas de 8,9% para o primeiro grupo e de 3,6% para o segundo – e regional, com proporções de 15% e 10,4%, respectivamente.

Já na faixa etária de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo na Paraíba é ainda maior, de 38,3%, alcançando mais do que o dobro da média brasileira, de 18%, e um pouco acima da proporção Nordestina, de 37,2%. Apesar disso, embora o indicador tenha permanecido estável em relação a 2018 (37,8%), foi constatada queda frente a 2016, quando era de 42,2%.

Nesse grupo, o analfabetismo atinge 45,1% dos homens e 33,1% das mulheres, no estado. Além disso, entre as pessoas pardas, de 60 anos ou mais, é de 43,6%, ao passo que entre as brancas é de 28,1%.

53,2% dos paraibanos com mais de 25 anos não concluiu o ensino fundamental

Mais da metade da população paraibana com 25 anos ou mais de idade não tinha instrução ou contava apenas com o nível fundamental incompleto, em 2019, segundo a pesquisa. A estimativa de 53,2%, aponta que há 1,3 milhões de pessoas com esse nível de instrução no estado. O percentual, em 2019, está bem acima do observado na média do Brasil, de 38,7%, e é maior do que a média nordestina, de 49,1%.

Outros 9,5% eram formados por pessoas que tinham o fundamental completo e ensino médio incompleto; 24% por aquelas com nível médio completo e superior incompleto e 13,3% haviam concluído o ensino superior (em 2016, essa taxa era de 11,4%). A análise é feita com base na faixa etária de 25 anos ou mais, por envolver as pessoas que já poderiam ter concluído o processo regular de escolarização.

O total de pessoas que não tinha instrução ou não concluíram o ensino fundamental era maior entre homens (57,2%), do que entre mulheres (49,8%), assim como entre pretos e pardos (56,2%), do que entre brancos (47,4%). No entanto, ao analisar a conclusão do ensino superior, a situação é invertida: o percentual é mais forte no grupo feminino (15,9%), do que no masculino (10,3%), bem como é mais expressivo entre pessoas brancas (18,8%), do que entre pretas e pardas (10,7%).

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Raniery Soares

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