VIDA URBANA
PB ocupa 2º lugar de estados do NE com mais cidades com risco ou alerta de surto de Aedes aegypti
Levantamento foi divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Saúde.
Publicado em 28/11/2017 às 20:00 | Atualizado em 29/11/2017 às 7:30
O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) posicionou a Paraíba em segundo lugar do Nordeste e em terceiro do país no ranking de estados com mais cidades em situação de risco ou alerta de surto de dengue, zika e chikungunya. Para o levantamento, divulgado nesta terça-feira (28), foram visitadas residências de todos os 223 municípios paraibanos. Destes, 74,87% — o que equivale a 167 municípios — estão em risco ou alerta.
No Nordeste, apenas o Rio Grande do Norte está à frente da Paraíba, com 86,6% — ou 143 das 165 cidades visitadas. Já nacionalmente, o estado de Roraima ocupa a segunda posição, com 76,9% (ou 8 das 13 localidades visitadas). Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal não divulgaram números.
Segundo o LIRAa, na Paraíba, das 223 cidades, 56 cidades apresentaram índices satisfatórios, 113 estão em alerta e 54 estão em risco. João Pessoa está entre as nove capitais do país com índices satisfatórios, sendo uma das três do Nordeste. As outras são Fortaleza (CE) e Teresina (PI).
Em escala nacional, o LIRAa indicou 357 municípios brasileiros em situação de risco. Isso significa que mais de 9% das cidades que fizeram o levantamento tinham altos índices de larvas do mosquito. No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento. Realizado de outubro até a 1ª quinzena de novembro, o LIRAa teve adesão recorde de municípios para este período do ano.
Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 2.450 municípios com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada.
Ações de combate ao mosquito
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância de uma ação conjunta com estados e municípios para o desafio do combate ao Aedes. “O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é prioridade do Governo Federal, por isso definimos um dia de mobilização, a Sexta Sem Mosquito, quando mobilizaremos ministros de estado e autoridades locais para estarem em todos os estados do país chamando a atenção da população para a importância de combater o mosquito”, informou.
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