VIDA URBANA
PB registra um caso de hepatite a cada 2 dias
Dados do Ministério da Saúde mostram que de janeiro a novembrop deste ano forma diagnosticados 146 casos da doença na Paraíba.
Publicado em 07/12/2012 às 6:00
A cada dois dias, em média, uma pessoa é diagnosticada com hepatite viral na Paraíba. Foram 140 diagnósticos confirmados apenas entre janeiro e novembro deste ano, segundo o Ministério da Saúde (MS). No mesmo período, outros 26 casos de meningite, outra doença infectocontagiosa, também foram registrados no Estado.
Por outro lado, os dados ainda mostram que as notificações dessas duas doenças estão diminuindo no território paraibano. Segundo o Ministério da Saúde, as 166 notificações de hepatite e de meningite ocorridas em 2012 representam apenas 29,75% do total de 558 casos dessa natureza ocorridos no mesmo período do ano passado.
Em 2011, a Paraíba registrou 148 casos de meningite e outros 482 de hepatites virais, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso mostra que a Paraíba registrou queda de 73,65% na quantidade de registros de hepatites virais e de meningites.
Para a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a redução é resultado das ações de combate e prevenção que vêm sendo executadas na Paraíba desde o começo deste ano. A gerente operacional das DST/Aids e Hepatites Virais da SES, Ivoneide Lucena Pereira, explica que os trabalhos foram feitos em parceria com municípios.
“Elaboramos uma série de material com informação sobre as formas de transmissão da doença e distribuímos entre os municípios, para que estes repassem à população. Além disso, equipamos os centros de testagem e colocamos à disposição da população também os exames que diagnosticam as hepatites virais”, conta.
De acordo com a coordenadora, as hepatites B e C podem ser transmitidas por via sexual. Por isso, o Estado implantou o teste rápido que identifica a doença nos Centros de Testagem e Aconselhamento que funcionam nas cidades de João Pessoa, Princesa Isabel, Santa Rita, Patos e Cabedelo.
“O resultado sai em 20 minutos. Se for positivo, a pessoa já é encaminhada para tratamento e se ela tiver um companheiro, ele também é convidado para fazer o exame. Isso melhorou a prevenção, porque, a partir do momento que damos oportunidade para a população se prevenir, aumenta o acesso das pessoas às informações sobre as formas de prevenção”, constata Ivoneide.
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