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VIDA URBANA

PB tem menor variedade de espécies marinhas exóticas do país

Dado foi divulgado na segunda-feira (5) pelo IBGE e pela Marinha do Brasil.

Publicado em 06/12/2011 às 8:00


A Paraíba apresenta a menor variedade de espécies marinhas exóticas (não naturais da região) de todo o Brasil, segundo revelou o Atlas Geográfico das Zonas Costeiras e Oceânicas, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Marinha do Brasil.

Conforme o geógrafo da coordenação nacional de geografia do IBGE, Marco Antônio de Carvalho, as espécies estrangeiras podem causar grande desequilíbrio nos lugares onde se instalam, passando a ser consideradas invasoras.

Na Paraíba, segundo os dados referentes ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Marinha do Brasil com o Ministério do Meio Ambiente e outras fontes, apresentam-se dois grupos de espécies exóticas, enquanto em estados vizinhos como Pernambuco e o Rio Grande do Norte os números chegam a 11 e nove, respectivamente.

Segundo Marco Antônio, geralmente essas espécies invasoras são trazidas propositalmente ou por acidente para se reproduzirem no país.

“Muitas vezes elas são trazidas pela correnteza ou incrustadas nos cascos do navio, vindos principalmente dos portos da Ásia”, explicou.

Quando chegam ao país, entretanto, por não terem predadores naturais no ambiente, elas começam a se reproduzir e eliminar as espécies nativas.

“No início elas são minoria, mas como não têm predadores naturais, por estarem em uma área estranha, acabam predominando e desequilibrando o ecossistema”, completou Marco Antônio.

Ainda conforme o estudo, os estados que apresentaram maiores variedades de espécies marinhas exóticas em 2009 foram o Rio de Janeiro (36) e São Paulo (33). No Nordeste aparecem Bahia (12), Alagoas (5), Maranhão (5), Ceará (4), Piauí (3) e Sergipe (3).

GRUPOS
Segundo o Atlas, o litoral paraibano apresenta espécies dos seguintes grupos: zoobentos e zooplancton. O primeiro, conforme o professor universitário da área de ecologia e oceonografia Tarcísio Cordeiro, caracteriza-se pelos animais que vivem presos ou 'submersos' em mares, lagos ou rios. Como exemplos aparecem os caranguejos e as estrelas do mar.

Já o zooplancton é composto por animais que vivem na coluna de água e são transportados pelas correntes, a exemplo das águas-vivas. Como o estudo não precisou a quantidade de cada espécie nos litorais, não é possível dizer o quanto o ecossistema paraibano pode estar ameaçado.

Mas, o fato é que as espécies invasoras “são extremamente perigososas. Existe uma regra que 10% das espécies estrangeiras que são introduzidas em outro ambiente, transformam-se em pragas. Um exemplo bem clássico na ecologia marinha são as marés vermelhas: a proliferação de algas tóxicas, que podem matar os peixes de diversas formas, além dos seres humanos”, alertou o especialista.

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Jornal da Paraíba

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