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VIDA URBANA

Pediatras do Arlinda Marques adiam paralisação

Decisão foi tomada com o objetivo de evitar danos às crianças que estão com cirurgias marcadas e de conceder outro prazo para que a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Publicado em 01/11/2011 às 6:30

Os cirurgiões pediátricos resolveram adiar para segunda-feira da próxima semana a paralisação que estava prevista para começar ontem no Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa. A decisão foi tomada com o objetivo de evitar danos às crianças que estão com cirurgias marcadas e de conceder outro prazo para que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) renove o contrato com a Cooperativa de Cirurgiões (Coopercir), que venceu desde o dia 10 de agosto.

Se até o final desta semana, a pendência não for sanada, os profissionais deixarão de realizar cirurgias a partir da próxima segunda-feira. Já a SES informou, através da assessoria de imprensa, que o problema será resolvido e que não haverá paralisação.

O Arlinda Marques é considerado referência na realização de cirurgias pediátricas na Paraíba e recebe pacientes de várias cidades do Estado. Por dia, segundo o presidente da Coopercir, José Helmam Palitot de Oliveira, são feitas 20 operações no local. No entanto, esses trabalhos poderão ser paralisados a partir da próxima semana.

José Helman explicou que são 15 médicos que trabalham no Arlinda Marques mediante o contrato firmado com a Coopercir e Secretaria de Saúde. Mas os profissionais estão sem receber salários há dois meses porque o contrato venceu e não foi renovado. “Não recebemos os salários dos meses de setembro e nem outubro. Mesmo assim, os médicos continuaram trabalhando para não penalizar as crianças”, declarou.

“Não estamos exigindo nada. As cláusulas contratuais são as mesmas. Queremos apenas que o Estado faça a renovação, porque o contrato é único documento que nos garante algum tipo de segurança, já que não temos direitos trabalhistas, como décimo terceiro, férias ou aposentadoria”, completou.

Há uma semana, o agricultor José Gilmar Monteiro está em um abrigo de João Pessoa com a esposa e com o filho com menos de três anos de vida.

Os três moram na cidade de Aguiar, localizada no Sertão da Paraíba, e vieram à capital em busca de tratamento para o menino. “Desde maio deste ano, meu filho faz tratamento para resolver um problema no pezinho. A cirurgia estava marcada para as 14h da tarde de hoje (ontem), mas já são quase 11h da manhã e ainda estou esperando uma vaga no leito”, lamentou.

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Jornal da Paraíba

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