Pela 1ª vez, mortalidade infantil na PB é menor que no país, diz estudo

A taxa de mortalidade infantil na Paraíba atingiu o menor valor histórico e, pela primeira vez, está abaixo da média nacional. Um estudo divulgado nesta terça-feira (21) pela Fundação Abrinq mostra que, em 2015, o Estado registrou um índice de 11,7 mortes para cada mil nascidos vivos. No país, foram 12,4. O número também é o mais baixo da região Nordeste.

Os dados são do relatório 'Cenário da Infância e Adolescência no Brasil', feito com base em pesquisas de órgãos governamentais. De acordo com o documento, 2014 foi o último ano em que o índice estadual superou a média de todos os Estados. Eram 13,5 na Paraíba e 12,9 no Brasil.

O levantamento leva em conta uma série iniciada em 2000, quando a taxa de mortalidade infantil no Estado era 1,5 maior que no país. Naquele ano, a cada mil bebês paraibanos, pouco mais de 39 morreram antes de completar 5 anos. Até 2015, a queda no índice foi de 70%.

No Nordeste, a Paraíba foi o que registrou o menor índice. Em segundo lugar, está o Ceará, com uma taxa de 12,1 para cada mil. Depois, vem Pernambuco (13), Rio Grande do Norte (13,9), Piauí e Alagoas (14,8). As taxas mais elevadas são da Bahia e do Maranhão (15,2).

Segundo a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira, o objetivo do estudo é ajudar as instituições públicas a criar políticas para combater o problema. "Nesta edição, além de retratar a situação das crianças no Brasil, também apresentamos a Pauta Prioritária da Infância e Adolescência no Congresso Nacional. O conteúdo revela as principais proposições legislativas em trâmite no Senado Federal e Câmara dos Deputados, com os respectivos posicionamentos da Fundação Abrinq", explica.