VIDA URBANA
Poluição no Riacho das Piabas
Ambientalistas discutem alternativas para salvar o Riacho das Piabas,que vem sendo afetado pela poluição.
Publicado em 30/03/2012 às 6:30
O curso de água localizado na área norte de Campina Grande que nasce na Mata do Louzeiro e corta os bairros do Alto Branco, Rosa Mística, Santo Antonio, José Pinheiro e deságua até o Açude Velho, conhecido por Riacho das Piabas, pede socorro.
Bastante maltratado pela concentração de lixo em vários pontos, o local foi ponto de discussão na manhã de ontem no Grupo Escolar Luzia Dantas por ambientalistas, Defesa Civil, Embrapa, Igreja e sociedade civil para buscar alternativas para salvar o riacho.
Além da ação do poder público para a retirada dos resíduos sólidos da localidade, os participantes debateram acerca da possibilidade da revitalização do riacho que em várias partes de seu percurso recebe canos de esgotamento que saem diretamente das residências localizadas na região. Como explicou o biólogo Veneziano Guedes Sousa, é preciso ampliar as discussões sobre o Riacho das Piabas, que nos últimos anos tem sofrido com a degradação pela ação do lixo, que em período de chuvas acarreta vários problemas para os moradores.
“O período chuvoso é o mais problemático, por isso temos que buscar conscientizar a população para que ela não continue jogando lixo no curso do riacho, como também no canal que corta aquela região. A revitalização também é uma alternativa, mas nós precisamos de um engajamento maior nesse projeto que precisa receber a ajuda tanto do poder público, como também das universidades, Igreja e órgãos que trabalham com o meio ambiente e sociedade civil”, destacou o pesquisador.
O secretário de Planejamento de Campina Grande, Ricardo Pedrosa, confirmou que já está em processo de desenvolvimento um projeto que vai abordar a revitalização de toda a área por onde passa o Riacho das Piabas. Segundo ele, o local já vem merecendo uma atenção especial há algum tempo, e que em breve as obras irão começar. “Nós temos pressa em resolver essa situação. O que eu posso adiantar no momento é que nós temos um projeto em andamento que vai contemplar as pessoas que moram naquelas regiões”, disse Pedrosa, que não apontou quando as obras poderão começar.
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