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VIDA URBANA

Poluição sonora é o crime ambiental mais comum em JP e CG

Na capital, nos quatro primeiros meses desse ano, das 28 apreensões realizadas pelo órgão, 25 foram de equipamentos sonoros.

Publicado em 05/05/2015 às 7:20 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:36

A poluição sonora é o crime ambiental que lidera o número de ocorrências e apreensões realizadas pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) em João Pessoa e Campina Grande. Na capital, nos quatro primeiros meses desse ano, das 28 apreensões realizadas pelo órgão, 25 foram de equipamentos sonoros. Para recuperar o bem apreendido, um dos critérios é participar de um curso de boas práticas ambientais, que terá início hoje.

Dentre os municípios que registram o maior número de crimes ambientais que levam às apreensões estão Cabedelo, Bayeux e Santa Rita, de acordo com informações da Divisão de Fiscalização da Sudema. Segundo informações da Divisão de Fiscalização da Sudema, todas as apreensões realizadas pelo órgão provêm de ações de fiscalização. Além dos aparelhos sonoros, estão na lista equipamentos do tipo restroescavadeiras e caminhões, que são os bens de maior valor retidos pelo órgão.

A apreensão de aparelhos utilizados para infração ambiental, contudo, não é somente feita pela Sudema. De acordo com o setor de fiscalização do órgão, a Polícia Ambiental também realiza esse trabalho e, além desses bens, ainda apreende motosserras, madeira ilegal e animais silvestres – somente no último fim de semana a Polícia Ambiental apreendeu 62 aves silvestres.

Após apreendidos, muitos destes materiais, quando possível, ficam armazenados na própria Sudema. E quando não, são destinados a locais adequados que comportem o bem apreendido, a exemplo do Centro de Triagem de Animais (Cetas), localizado no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), e do próprio Batalhão de Polícia Ambiental, localizado no Jardim Botânico da capital.

As ações de fiscalização realizadas pela Sudema acontecem a partir de denúncias feitas pessoalmente à Divisão de Fiscalização ou pelos telefones 8844-2191 e 3218-5591. Também existem ainda ações de fiscalização de ordem judicial, de cunho programado e planejado, ações de fiscalização de rotina, entre outros.

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Jornal da Paraíba

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