VIDA URBANA
Prática de automedicação é comum em CG
Ao invés de solucionar o problema, o uso da medicação sem orientação médica provocou um problema nos rins da dona de casa.
Publicado em 04/12/2011 às 8:00
Em Campina Grande, a população abusa da automedicação colocando a saúde em risco. Um exemplo é a dona de casa Maria Aparecida Gomes, que estava com infecção urinária e em vez de ir ao médico procurou uma farmácia. Segundo ela, a balconista orientou que o remédio para problema seria um antibiótico e que era preciso uma receita médica. Mas, como faz a maioria das pessoas, Maria insistiu que ela indicasse pelo menos algo que aliviasse a dor e a atende da farmácia indicou o Cystec.
Porém, ao invés de solucionar o problema, o uso da medicação sem orientação médica provocou um problema nos rins da dona de casa. “No dia seguinte, após eu tomar o remédio, a minha urina ficou vermelha, então eu me vi obrigada a procurar um médico para saber o que estava acontecendo, pois ao invés do remédio servir ele desencadeou um problema nos meus rins”, declarou Maria Aparecida.
O farmacêutico Josinildo Segundo diz que é comum a compra de medicamentos sem orientação médica. “Isso porque a maioria dos remédios podem ser adquiridos sem receita e isso contribui para a automedicação”, afirma. O farmacêutico ainda acrescentou que a automedicação pode oferecer sérios riscos.
Os remédios mais procurados pelas pessoas que costumam se automedicar são Paracetamol, Dorflex, Cibalena, Antisséptico, Tilenol, além de medicação para retirar manchas da pele, segundo o farmacêutico. Gripe, dor de cabeça e dores em geral são as principais causas que levam as pessoas a se automedicarem.
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