Problemas na infraestrutura

Além de transporte, outro desafio que precisa ser enfrentado na Funad é a melhoria da infraestrutura do prédio. Apesar de ser considerada como referência no atendimento a portadores de deficiências no Estado, a instituição não concluiu a instalação das duas piscinas.

De acordo com a presidente, os equipamentos já estão em construção, mas a previsão para o término dos trabalho não foi revelada. Outra indefinição é a criação de um ginásio, que seria usado para atividades poliesportivas. Apesar de aguardada, a estrutura ainda não tem data para começar a ser instalada.

“Temos muitos desafios a vencer, mas estamos, aos poucos, realizando algumas melhorias nas instalações da Funad. Já começamos a fazer reformas nas dezenas de banheiros que dispomos aqui; adquirimos aparelhos de ar condicionado para climatizar as salas de atendimento e implantamos a segurança eletrônica”, disse a presidente.

O que diz o Crefito
Segundo a diretora secretária do Conselho Regional de Fisioterapia da Paraíba (Crefito), Catarina Soares, os prejuízos aos pacientes que não cumpre, com regularidade, ao cronograma de terapias são muitos. Ela explica que, alguns casos, os danos são irreversíveis.

“Algumas deficiências não têm cura, mas apresentam uma evolução, porque cada programa tem uma sequência e a cada sessão dá uma reposta. Quando falta a uma sessão, o paciente pode perder força muscular e terá até que começar o processo do início”,diz.

“Se a terapia previa uma reposta em três meses, com a falta de regularidade nas sessões, esse tempo pode se estende por seis meses ou mais. Se o problema for ligado à visão, pode ficar irreversível”, diz.

Na manhã da última sexta-feira, a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA procurou o promotor dos Direitos do Cidadão, Valberto Lira, para comentar o assunto, mas ele alegou que estava participando de uma reunião e não poderia conceder entrevistas naquele momento. Procurado novamente em outro horário, o promotor não foi mais localizado.