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VIDA URBANA

Professores paralisam atividades e deixam 30 mil sem aulas

Paralisação dos docentes das duas universidades deixará mais de 30 mil alunos sem aulas nesta quinta-feira (19).

Publicado em 18/04/2012 às 6:30


Os professores dos sete campi da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e os dos quatro campi da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vão paralisar as atividades durante todo o dia de amanhã. De acordo com os sindicatos que representam a categoria, a medida foi tomada em resposta ao descumprimento do acordo do Governo Federal no processo de negociação da campanha salarial 2012 para os servidores públicos federais.

São 1.200 docentes distribuídos entre as cidades de Campina Grande, Cajazeiras, Cuité, Pombal, Patos, Sousa e Sumé. Já na UFPB param os campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras, Rio Tinto e Mamanguape, que corresponde a cerca de 1.100 professores. Serão mais de 30 mil alunos, divididos entre as duas Instituições de Ensino Superior, que ficarão sem aula amanhã, e também no próximo dia 25, data convocada pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais, em defesa da pauta unificada dos Sindicatos dos Professores Federais.

Para Gonzalo Rojas, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), a categoria está reivindicando pontos essenciais para que os profissionais recebam maior reconhecimento. Segundo ele, já passou por votação em assembleia o indicativo de greve e que se o cenário não mudar, a partir do dia 15 do próximo mês, pelo menos a UFCG irá parar.

“O primeiro ponto é a valorização da carreira dos professores das Instituições Federais de Ensino Superior. Já a segunda é a incorporação de uma gratificação ao vencimento básico, o que daria uma composição salarial de 4%, além do reajuste salarial que deve seguir o percentual da inflação que é de 22,08%. Se o posicionamento do governo não mudar, a nossa proposta é de greve. Temos alguns dias para esperar para ver se alguma coisa vai mudar, mas a tendência é que esse quadro não seja revertido”, asseverou.

Já segundo a vice-presidente do ADUFPB, Terezinha Diniz, a categoria vai participar da paralisação de amanhã, mas seguirá realizando assembleias nos campi da instituição para discutir tanto a parada do dia 25 como também acerca do indicativo de greve. “Estamos nos reunindo para discutir essas questões. Hoje (ontem) estamos em Areia, e esperamos avançar para manter forte os interesses da categoria”, limitou-se a dizer a professora.

O pró-reitor da UFCG Vicemário Simões informou que prefere não vai se posicionar, mas acha justo que os professores lutem por melhorias. “Eu não vou me posicionar nem como gestor nem como cidadão, mas acho oportuno e justo que a categoria defenda os interesses dela, e nós temos que compreender e respeitar”, afirmou o pró-reitor.

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Jornal da Paraíba

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