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VIDA URBANA

Professores paralisam aulas em advertência por reajuste salarial

Trabalhadores do setor de educação da Prefeitura de João Pessoa querem ser recebidos por Ricardo Coutinho para reivindicar aumento de 20%.

Publicado em 19/04/2009 às 15:03

Karoline Zilah

Após realizarem um protesto em frente ao Paço Municipal de João Pessoa na última quinta-feira (16), os trabalhadores do setor de educação da Prefeitura de João Pessoa planejam para a segunda-feira (20) uma paralisação de advertência para solicitar à Prefeitura uma audiência do sindicato da categoria com o prefeito Ricardo Coutinho (PSB).

A reivindicação por um reajuste salarial é o grande motivo do impasse entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem-JP) e o Governo Municipal. Enquanto o Sintem pede reajuste de 20%, a Secretaria de Administração diz que os professores da rede municipal de ensino tiveram 34,5% de reajuste sobre o salário base, no período de 2005 a 2008.

A Prefeitura, inclusive, disse que estranhou o protesto, uma vez que Coutinho não teria rejeitado conversar com o sindicato e teria se mostrado aberto às negociações.

De acordo com Daniel de Assis, presidente do Sintem, a categoria também quer negociar uma paridade salarial entre ativos e aposentados, um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração para os funcionários da educação, mesma carga horária e direitos iguais entre efetivos e prestadores de serviço.

Ele explica que atualmente a Prefeitura conta com os serviços de cerca de 8 mil trabalhadores na área de educação. “Hoje, o professor de nível médio recebe R$ 744,60 e o professor licenciado, R$ 992,79 para uma carga horária de 25h. Estes valores estes abaixo de cidades vizinhas como Bayeux e Santa Rita”, defende o presidente do Sintem, explicando os motivos dos protestos.

Durante o protesto realizado na semana passada, os servidores também questionaram o projeto Escola Nota Dez, que vai premiar as instituições que apresentarem os melhores desempenhos, e pediram assistência médica e a abolição da terceirização da merenda escolar.

Professores e demais trabalhadores das redes de ensino municipais de todo o país ainda prometem uma paralisação nacional a próxima sexta-feira (24). A Assembleia Geral da categoria acontece no dia 28 de abril, quando a greve poderá ser decretada caso não haja avanço nas negociações.

Imagem

Jornal da Paraíba

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