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VIDA URBANA

Profissionais de creches são treinados para atender crianças com microcefalia

Seduc iniciou processo de formação para professores e cuidadores.

Publicado em 20/07/2016 às 15:35

Em Campina Grande, as famílias de crianças com microcefalia vão contar um um suporte a mais, sendo voltado dessa vez para a educação dos pequeninos. É que a Secretaria de Educação do Município (Seduc) iniciou na terça-feira (19) o processo de formação para os professores e cuidadores que atuam nas 12 creches com berçário da Rede Municipal de Ensino. O objetivo é preparar as creches de Campina Grande para acolher os bebês acometidos por distúrbios provocados pela Síndrome da Zika Congênita.
Nessa primeira etapa do processo de formação, os cuidadores e professores debateram durante as palestras temas como Educação Especial e inclusão. A secretária de Educação do município, Iolanda Barbosa, destacou que a capacitação dos profissionais que atuam nos berçários representa a ampliação do trabalho de assistência para os bebês e suas famílias.
“A criança que nasce com microcefalia é cidadã como qualquer outra e precisa ter seu direito à educação garantido. Entendemos a opção de algumas mães de não colocar o bebê na creche nos primeiros meses de vida, mas essa decisão é unicamente da família. O que nos cabe, nesse momento, é garantir a matrícula e aprendermos a cuidar dessas crianças, estando preparados para acolhê-las quando a demanda surgir”, comentou a secretária.
Os profissionais que participaram da formação, realizada no Centro de Tecnologia Educacional (CTE), deverão ser os primeiros da Rede Municipal a trabalhar com os bebês, uma vez que eles podem ser matriculados nas creches com berçário a partir dos quatro meses de idade. Embora já existam na cidade crianças que nasceram com microcefalia nessa faixa etária, a Seduc ainda não registrou nenhuma demanda de vaga para os bebês nos berçários, mas entende que a Rede Municipal precisa estar preparada para garantir o direito à educação dessas crianças.
Imagem

Jornal da Paraíba

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