VIDA URBANA
Quantidade de lixeiras danificadas diminui
Campanha de conscientização da Emlur ajudou a reduzir o número de lixeiras depredadas de 20% para 5%.
Publicado em 10/05/2012 às 6:30
A proporção de lixeiras públicas quebradas na capital caiu de 20% para 5% neste ano em relação a 2011, segundo dados da Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur). O diretor do Departamento de Varrição e Coleta (Devac), José Antônio de Araújo, explicou que, no ano passado, quando havia aproximadamente 2.200 papeleiras na cidade, a Emlur registrava um índice de 20% que eram destruídas por vândalos, o que representava 440 mensalmente. Já em 2012, o número de lixeiras aumentou 18%, saindo de 2.200 para 2.600, mas a proporção de depredações caiu para 5%, ou seja 130 depredadas por mês.
Quando é notificada sobre papeleiras quebradas, a Emlur logo providencia a recuperação do material, que muitas vezes é queimado, quebrado e até roubado. Caso não seja possível recuperar a lixeira, ela é substituída.
A diminuição aconteceu devido a uma campanha de conscientização da Emlur, conforme explicou Araújo. Ainda neste ano o órgão deve fazer uma nova campanha para educar a população pessoense a não depredar o patrimônio público e a não jogar lixo nas ruas. “As pessoas ainda jogam muita coisa no chão”, disse o diretor.
“Há tempos vejo que, mesmo com a lixeira que tem, o pessoal ainda joga o lixo na rua. Desse jeito o esgoto entope e prejudica a cidade inteira, porque vai encher de água”, desabafou o trabalhador de serviços gerais Saulo Braz, que disse ainda que, sempre que não encontra lixeiras por perto, guarda o lixo no bolso até encontrar uma. “É um desrespeito contra a cidade”.
As papeleiras quebradas podem ser mais encontradas onde há mercados e praças, onde há maior fluxo de pessoas circulando.
Segundo Araújo, locais como o Ponto de Cem Réis e a Praça Rio Branco têm maior incidência devido à participação maciça da população aos eventos que acontecem nesses espaços.
Araújo garantiu que a quantidade de lixeiras espalhadas pela cidade é suficiente. Mesmo assim, a população acha que poderia haver mais. “Não tem o suficiente. Quando não encontro onde jogar, guardo em um saquinho para colocar no lixo depois”, reclamou a doméstica Elizabeth Cândido.
O órgão prevê um aumento das papeleiras para esse ano. De acordo com Araújo, o número de coletores instalados sobe de acordo com o crescimento vegetativo e com os novos prédios inaugurados na cidade. “Com a inauguração do anexo da Estação Cabo Branco, por exemplo, vamos colocar mais papeleiras”, garantiu.
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